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terça-feira, 31 de julho de 2012

Campanha salarial – Transporte de Valores de SP

TRT determina reajuste de 6,36% para vigilante de carro-forte.
Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região (São Paulo) fixou em 6,36% o reajuste salarial dos trabalhadores em transporte de valores, administrativos e sala de valores em todo o Estado.
Com esse índice, aumento real (acima da inflação) será de 1,5%, a partir da data-base (1º de junho).
Os vigilantes fizeram um dia de paralisação, no início de junho, que atingiu todo o estado de São Paulo e 9 mil trabalhadores de carro forte paralisaram, com adesão de quase 100% na Capital e em Campinas.
Mesmo assim, os empresários se mostraram irredutíveis,mantendo uma proposta indecente e levando a Campanha Salarial para o Dissídio Coletivo.
O SINDFORTE-RN parabeniza os vigilantes de transporte de valores do estado de São Paulo por essa importante conquista.
A luta dos trabalhadores venceu a intransigência patronal que insistia em um reajuste abaixo da inflação do período.
Fonte: CNTV e SINDFORTE/SP

Agentes da Fundação Casa acumulam função de vigilantes

Em Araraquara, 20 vigilantes deixaram de trabalhar por falta de pagamento. Para sindicato, acúmulo de função pode prejudicar trabalho no local.
Agentes de apoio sócio-educativo, que deveriam apenas cuidar das atividades dos adolescentes da Fundação Casa de Araraquara (SP), estão acumulando a função de vigilantes de segurança.
A denúncia foi feita pelo sindicato da categoria após funcionários terceirizados deixarem de trabalhar no local por atraso no pagamento dos salários pela empresa contratada.
Ainda segundo o sindicato, o problema se estende às unidades de Taquaritinga (SP) e Mogi Mirim (SP).
Em Araraquara, 20 vigilantes paralisaram os serviços porque não estavam recebendo em dia.
“Nós temos uma informação de que existe até uma defasagem do número de pessoas que trabalham internamente e agora com o serviço externo também, que era dos vigilantes, acaba complicando”, afirmou um vigilante que trabalhava na Fundação Casa de Araraquara, que não quis se identificar.
Agentes de apoio sócio-educativo, que deveriam apenas cuidar das atividades dos adolescentes da Fundação Casa de Araraquara (SP), estão acumulando a função de vigilantes de segurança.
A denúncia foi feita pelo sindicato da categoria após funcionários terceirizados deixarem de trabalhar no local por atraso no pagamento dos salários pela empresa contratada.
Ainda segundo o sindicato, o problema se estende às unidades de Taquaritinga (SP) e Mogi Mirim (SP).
Em Araraquara, 20 vigilantes paralisaram os serviços porque não estavam recebendo em dia.
“Nós temos uma informação de que existe até uma defasagem do número de pessoas que trabalham internamente e agora com o serviço externo também, que era dos vigilantes, acaba complicando”, afirmou um vigilante que trabalhava na Fundação Casa de Araraquara, que não quis se identificar.

Carro-forte atropela manifestante em Barra Mansa

Um caminhoneiro foi atropelado por volta das 10 horas por um carro-forte que tentava furar a manifestação de motoristas na Rodovia Presidente Dutra, próximo de Barra Mansa, no Rio, onde o trânsito está parcialmente interrompido desde a tarde de domingo.
Segundo testemunhas, o caminhoneiro foi imprensado na mureta que divide a rodovia e teve lesões graves no braço e na perna.
Ele foi socorrido por ambulância da concessionária que administra a rodovia. Segundo os manifestantes, o carro-forte foi abordado para que diminuísse a velocidade no ponto onde está concentrado o protesto.
Mas o motorista do veículo não parou e jogou o carro-forte contra alguns manifestantes. Revoltados, caminhoneiros atiraram pedras e furaram os quatro pneus do veículo.
O motorista e os seguranças do carro-forte se recusaram a descer e aguardaram a chegada da Polícia Rodoviária Federal e do reboque para deixar o local. Segundo a PRF, eles foram levados a um posto de controle da concessionária para registrar o atropelamento.
O trânsito no sentido Rio-São Paulo voltou a fluir em uma das vias da rodovia, mas a fila de caminhões já chega a 18 quilômetros.

Caixa eletrônico é arrombado no Sertão, vigilantes de folga

Assaltantes arrombaram o caixa eletrônico da Prefeitura de Brejo do Cruz, no Sertão da Paraíba, na madrugada desta segunda-feira (30).
De acordo com a Polícia Militar, os homens quebraram os cadeados do prédio da prefeitura e arrombaram a lateral do caixa com um maçarico.
Ainda segundo a PM, os guardas do local estavam de folga no fim de semana e os assaltantes aproveitaram para realizar o roubo.
Ninguém viu a ação e o roubo só foi percebido quando os funcionários chegaram para trabalhar na manhã desta segunda-feira.
Uma quantia em dinheiro ainda não calculada foi levada. 
A PM informou que ainda realiza diligências na região para tentar localizar suspeitos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

BRINK´S APROPRIA-SE INDEVIDAMENTE DE DINHEIRO DOS TRABALHADORES DO RN.

Companheiros(a) a Transportadora de valores BRINKS, não esta cumprindo o acordo realizado com a CNTV-PS e SINDFORTE-RN em audiência ocorrida no dia 09 de Abril de 2012, no Ministério Publico Federal do Trabalho Mediado pela Procuradora Federal Ilena Neiva Mouzinho,  onde o SINDESP/RN se compromete em aceitar os descontos em folha dos trabalhadores, desde que a autorização devidamente assinado a punho pelos os mesmos.

Fato esse realizado pelo SINDFORTE-RN, para nossa surpresa o acordo não esta sendo respeitado  embora empresa tenha efuatado descontos dos contra-cheque dos trabalhadores, caracterizando com este ato dois crimes um contra OIT (Organização Internacional dos Trabalhadores) e o outro de apropriação indébita, que em bom português significa apropriar-se indevidamente do que não te pertence, os recursos descontados dos trabalhadores e não repassado para entidade sindical, embora a direção do SINDFORTE-RN tenha por diversas vezes procurado amigavelmente resolver esta demanda, após varias tentativas frustadas a direção foi informada pelo gestor local que a BRINKS  vetou o repasse dos recursos devido ao sindicato.

E bom informar para se fazer justiça, que as outras empresas estão cumprindo o acordo firmado pelos representantes dos trabalhadores e Patrões .

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Quadrilha tenta roubar e ‘metralha’ carro forte em São Miguel dos Campos

Nenhum dos seguranças ficou ferido na ação; nenhum bandido foi capturado

O trabalho de segurança é sempre complicado. O risco que se corre é o mesmo de um policial, por vezes. E este profissional se doa totalmente pelo que faz.


É com esse sentimento que um segurança da empresa Nordeste sai de casa todos os dias. O medo – apesar de não parecer – circunda cada olhar áspero destes trabalhadores.



E mais uma vez, ele, o medo, se tornou latente em Alagoas. Na última terça-feira (24), no final da tarde, dois carros fortes da Nordeste faziam um percurso de Maceió a Arapiraca.

Um deles estava cheio de malotes de dinheiro; o outro já havia esvaziado na capital e só dava suporte à viagem dos colegas.

Na altura da Usina Porto Rico, na rodovia BR-101, três veículos que estavam ponteando os carros fortes resolveram agir e, para “assustar”, os bandidos apertaram o dedo no gatilho e ‘metralharam’ um deles, justamente o que estava sem malote de dinheiro algum.

Os carros fortes continuaram viagem, sem se intimidar. Tudo o que a quadrilha queria era que eles parassem e se rendessem.

Como isso não aconteceu, os inexperientes ladrões resolveram agir em outro dia para que o roubo tivesse êxito e fugiram do local. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada, bem como policiais militares.

Nenhum suspeito acabou sendo capturado, mesmo após várias rondas pelo entorno. Agentes da Delegacia Regional de São Miguel dos Campos investigam o caso, mas quando a imprensa pergunta sobre o fato, desconversam.

No entanto, uma fonte do portal Tribuna Hoje garantiu que o fato aconteceu. “O meu irmão é segurança da Nordeste e ele estava dentro do carro forte metralhado”, lamenta.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sindicato da categoria denuncia precárias condições de trabalho

Trabalhadores em empresas de transporte de valores em Minas Gerais denunciam precárias condições de trabalho e ameaçam entrar em estado de greveainda nessa semana.
De acordo com o presidente do sindicato da categoria,Emanoel da Silva Sady, a jornada de trabalho desses profissionais tem sido deaté 16 horas, sem intervalo para lanche ou pagamento de horas extras. “Estamos em campanha salarial e avaliando uma possívelparalisação.
O uso de apenas dois vigilantes para abastecer os caixaseletrônicos coloca em risco a segurança dos trabalhadores”, disse.
Segundo ele, não há vagas de estacionamento para os carrosfortes em frente às agências bancárias. “Muitas vezes, os vigilantes têm quecontar o dinheiro que vai abastecer os caixas no chão, correndo risco deassaltos”, acrescentou Sady.
No último dia 11 de julho, representantes da categoriaestiveram reunidos com deputados da Comissão do Trabalho,da Previdência e daAção Social da Assembleia Legislativa de Minas.
Na ocasião, trabalhadores dosetor relataram situações de risco e problemas de saúdeque têm abalado acategoria.
De acordo com Emanoel Sady, o carro forte é desconfortável,não possui ergonomia e tem pouca ventilação.
“Os vigilantes têm que entrar decostas, carregando malotes de até 50 quilos, o que causa problemas na coluna”,disse.
Situação vivida pelo motorista Weverton Dias, 42 anos.
Eleconta que conduziu um carro forte por quatro anos e está afastado há três anospor problemas de saúde.
“Perdi 65% da audição por causa do excesso de barulho nocarro forte, além disso, tenho problemas sérios na coluna e faço uso de remédiocontrolado em função do estresse”, disse.
O setor emprega atualmente, em Minas,5 mil trabalhadores,entre motorista, vigilantes, funcionários da tesouraria e do setor administrativo.
O piso salarial dos vigilantes e motoristas é de R$1.549,27.De acordo com Emanoel Sady,funcionários da tesouraria também estamos trabalhando em situação precária.
“Alguns sofrem descontos nos salários quando há problemas nacontabilidade do dinheiro e chegam a receber apenas R$ 340 por mês.
Eles ficamconfinados em locais com portas blindadas e precisam pedir permissão para ir ao banheiro. Muitos trabalham até de madrugada sem lanche e sem transporte paravoltar para casa”, denunciou o sindicalista.

Monopólio

Atuação.

O Sindicato dos Empregados em Empresas deTransporte de Valores de Minas Gerais informa que, no Brasil, três empresasdetêm 90% do transporte de valores: as internacionais Prosegur e Brinks e anacional Proforte.
 Os problemas narrados pelos sindicalistas sensibilizaram osdeputados da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social



Deputados irão visitar empresas de transporte


O deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB), que solicitou a reunião, disse que irá proporuma visita técnica da comissão às empresas de transporte de valores raverificar as condições de trabalho de seus funcionários.
Segundo ele, o requerimento com essa finalidade, assim comooutros pedidos de providências a vários órgãos públicos,serão votados na próximareunião da comissão, que deve ocorrer nesse semestre.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte deValores de Minas,Avilmar Marinho, preferiu não se manifestar sobre as denúnciasdos trabalhadores.
No entanto, ele informou que as empresas estão abertas àvisitação.
"Nós mesmos chegamos a sugerir a visita técnica, paraque os deputados possam verificar o que realmente acontece nas empresas",disse.

Fonte: Jornal Montes Claros

Policia Federal promove campanha contra segurança privada irregular

A Polícia Federal do Piauí vai realizar durante toda essa semana uma campanha de conscientização aos setores empresariais do Estado para que haja uma maior regularização de todas e quaisquer atividades exercidas pela segurança privada local.
A campanha visa atuar diante da lei de nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, entre outras providências.
"É essencial que as empresas saibam que esse serviço é uma atividade regulamentada por uma lei federal, por isso deve seguir as orientações constadas nela sob a supervisão e aprovação da Polícia Federal", argumenta o delegado Fernando Cruz.
O delegado explica que, no primeiro momento, a Polícia Federal (PF) vai orientar e fiscalizar as empresas locais.
No entanto, se a situação das empresas que oferecem segurança privada continuarem na irregularidade, não obedecendo à lei, elas vão ser multadas com valores de até cinco mil reais, essas operações de repressão policia deve ser iniciada a partir do dia primeiro de agosto.
"Se a empresa for notificada e continuar na irregularidade, sem registro na PF, nós vamos atuá-la em flagrante por desobediência da lei, ela vai ser lacrada até ser regularizada", afirma o delegando lembrando que qualquer ação indevida do segurança quem irá responder é a empresa, "o empresário deve estar consciente que qualquer ato falho do seu trabalhador será sobre a empresa que vamos gerar uma ação civil", comenta.
Para ele, a segurança clandestina não é preparada para atuar efetivamente na segurança humana, pois lhe falta qualificação profissional adequada.
"Muitas acidentes são cometidos por irresponsabilidade,como em um caso recente, que o segurança baleou uma pessoa sem necessidade. Para sers egurança precisa de um curso profissionalizante.
Assim que concluído o mesmo,a pessoa deve se dirigir até a Polícia Federal para nós legitimarmos se o profissional está apto ou não para ser segurança", diz.
Diante das colocações do delegado Fernando Cruz uma pessoa só pode ser segurança quando apresentada toda a sua documentação pessoal (além do certificado de conclusão do curso de segurança), pois só dessa forma o policialmente vai estar identificado se ele já respondeu por um crime, pois"não é qualquer pessoa que pode ser segurança, até se houver na documentação dele crimes com relação ao trânsito, por menor que sejam eles, ela já não está qualificado para trabalhar nessa área".
Ele também relata que o segurança só pode trabalhar estando inserindo dentro de uma empresa registrada na PF, caso contrário o seu trabalho autônomo também é considerado clandestino e está suscetível ao pagamento de multas.
Atualmente apenas trinta empresas de seguranças são regularizadas diante da Polícia Federal.
Segundo o delegado, são inúmeras as atividades irregulares desse serviço espalhados pelo território piauiense que não constam dados oficiais sobre ele.

Fonte: Portal O Dia – Terezina/PI

Bico de PM no DF tem final trágico

Policial atingido portiros durante roubo levava R$ 76 mil em um envelope


O policial Mário Cesar Sousa Dias, de 41 anos, foi vítima de uma tentativa de latrocínio na manhã desta segunda-feira (23/7) levava cerca de R$ 76 mil em um envelope, segundo informações divulgadas pela Polícia Civil.
O dinheiro era propriedade de um dono de mercado e deveria ser depositado em um banco.
De acordo com o proprietário do mercado, o policial fazia o trajeto do estabelecimento para o banco todos os dias acompanhado de um outro policial há pelo menos quatro anos.

Hoje, o colega estava fora de Brasília e Dias estava sozinho.

O crime ocorreu na avenida comercial de São Sebastião. 
Dias estava em seu carro, quando um Corola preto o fechou.
Três homens armados e com o rosto coberto exigiram que o policial descesse, mas ele não obedeceu Dias, então, foi atingido por um tiro no braço e que também acertou sua cabeça de raspão.
Os três suspeitos conseguiram fugir.
O policial recebeu os primeiros atendimentos no Posto de Saúde de São Sebastião, onde foi estabilizado 
e entubado.
Em seguida, foi transferido para o Hospital de Base do Df, onde está internado em estado grave.

Fonte: Correio Braziliense com acréscimo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Homem é baleado após saidinha de banco

Cinco bandidos realizaram, por volta das 14h30 desta segunda-feira (23), um assalto a um cliente na agência Itaú localizada na rua Raimundo Chaves, no bairro de Candelária, zona Sul de Natal. Na abordagem, os bandidos efetuaram dois disparos que atingiram o cliente.
Ele foi atendido e não corre risco de morte.
De acordo com as informações fornecidas pelo sargento João Maria, oficial da Polícia Militar em serviço da zona Sul, trata-se de uma saidinha de banco. 
O cliente do banco chegou com um malote à agência e logo na entrada foi abordado por 5 bandidos, que chegaram em um veículo Fiat Idea Adventure, de cor verde.
Os bandidos anunciaram o assalto e desferiram 2 tiros em uma das pernas do cliente. Em seguida, os bandidos fugiram no veículo.
O rapaz foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, onde foi medicado.
Ele não corre risco de morte.
A Polícia Militar ainda não sabe informar qual o valor levado pelos bandidos, mas segue em diligência pela região para tentar capturar os bandidos e recuperar o malote.

Fonte:Tribuna do Norte

JUSTIÇA DO TRABALHO CONFIRMA: CARREFOUR DEVE PAGAR R$ 1 MILHÃO POR DANO MORAL COLETIVO

O Tribunal Regional do Trabalho no Rio Grande do Norte (TRT/RN) manteve condenação contra a empresa Carrefour Promotora de Vendas e Participações, correspondente ao pagamento de R$ 1 milhão por dano moral coletivo, além de multa no valor de R$ 450 mil pelo descumprimento de decisão judicial.
O julgamento decorreu de recurso interposto pela empresa, no curso da Ação Civil Pública nº 0003900.71.2011.5.21.0009, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho.
Na decisão, fundamentada no voto da desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley, reconheceu-se a gravidade da conduta irregular da empresa, referente a não concessão do repouso semanal após o sexto dia de trabalho consecutivo, em prejuízo à saúde e à vida dos empregados. Inconformada com a sentença de primeira instância, proferida em fevereiro de 2012, a empresa recorreu ao TRT/RN na tentativa de modificar a condenação que lhe foi imposta.
O recurso objetivou, inicialmente, a exclusão ou redução da multa de R$ 450 mil aplicada à empresa, referente ao descumprimento da ordem judicial decorrente da decisão liminar, que havia determinado a obrigação de conceder o repouso semanal remunerado após o sexto dia consecutivo de trabalho.
A determinação fixou o dever da empresa de dar ciência aos empregados da referida liminar, com a respectiva comunicação à Justiça do Trabalho até o dia 30 de janeiro de 2012, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
No entanto, por omissão da empresa, tal comprovação somente ocorreu em 9 de fevereiro de 2012, ensejando a aplicação da multa.
Nas contrarrazões do Ministério Público do Trabalho, o procurador regional do Trabalho Xisto Tiago de Medeiros Neto destacou que “se nem mesmo o estabelecimento da multa no valor de R$ 50 mil por dia de descumprimento persuadiu ou sensibilizou o Carrefour a adimplir a ordem judicial, faz-se incongruente e absolutamente contraditória a pretensão da empresa de ser excluída a multa ou reduzido o seu valor”.
A decisão do TRT/RN, de acordo com o voto proferido pela desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Wanderley seguido à unanimidade pelos demais magistrados da 2ª Turma, manteve a aplicação da multa, considerando que “a conduta da empresa somou ao já combatido desrespeito aos direitos de seus empregados, o desrespeito ao Poder Judiciário, e assim, a um só tempo, arrostando o ordenamento jurídico material e processual”.
Quanto à condenação pelo dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão, a Corte Regional enfatizou que as “condições de trabalho demonstradas nos autos, ao excluírem a pausa semanal, ofendem a dignidade dos trabalhadores, porque a ausência de repouso semanal gera desgastes físicos e psíquicos que comprometem sua integridade, o que está evidenciado em pesquisas acerca da saúde e segurança no cenário da relação de emprego”.
Dessa forma, concluiu que a conduta da empresa trouxe inequívocos riscos à saúde e segurança da coletividade dos empregados, configurando uma prática ilícita reprovável e devidamente comprovada, materializando o dano moral coletivo, a ensejar a sua reparação.

Breve Histórico

Antes de propor a ação, o MPT/RN instaurou Inquérito Civil e realizou audiência, propondo ao Carrefour a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta para cessar a prática ilícita, comprovada por meio de Relatório de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho, tendo havido, porém, recusa da empresa.
Diante disso, foi proposta a ação civil pública, requerendo o cumprimento da obrigação de fazer correspondente à concessão do repouso semanal aos empregados, após o sexto dia de trabalho na semana, além do pagamento de indenização de R$ 1 milhão por dano moral coletivo, diante dos prejuízos gerados à coletividade de trabalhadores ao longo do tempo.
Na petição inicial, o procurador regional do Trabalho Xisto Tiago de Medeiros Neto assinalou ser “intolerável o desrespeito a direito fundamental da coletividade dos trabalhadores, com inequívocos riscos à saúde e segurança, constituindo-se a conduta da empresa em padrão comportamental a atingir todo o universo de empregados”.
Os argumentos e pedidos do MPT/RN foram acolhidos na sentença proferida pelo juiz do trabalho substituto da 9ª Vara, Cácio Oliveira Manoel, que antes concedera a medida liminar, diante da comprovação da irregularidade praticada pela empresa e das consequências danosas.

Fonte: ASCOM PRT 21ª Região/ Rio Grande do Norte

Condenado por roubo, estupro e formação de quadrilha não pode trabalhar como vigilante, mesmo após ter cumprido as penas

A 5.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região negou provimento a recurso apresentado por um homem que, após concluir o curso preparatório para desempenho da atividade de segurança privada, foi impedido de exercer a profissão, por constar no cadastro interno da Polícia Federal o registro de sentenças penais condenatórias contra ele pelos crimes de roubo, estupro e formação de quadrilha.
Consta, nos autos do processo, que as sentenças penais condenatórias dos crimes acima citados transitaram em julgado em 06/08/1998, 26/02/2002 e 08/04/1997, tendo sido proferidas extintivas da execução penal em todos os processos, com a ressalva da possibilidade de execução das dívidas de valor em que foram convertidas as penas de multa fixadas.
Contudo, conforme salienta a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, não é possível a reparação dos danos causados às vítimas de alguns dos crimes praticados pelo recorrente, especialmente, os relativos aos capitulados nos artigos 213 (estupro) e 214 (atentado violento ao pudor) do Código Penal.
“Em casos que tais, é incabível o deferimento de reabilitação, nos termos de entendimento recorrente proclamado pelo Superior Tribunal de Justiça”, afirma a sentença.
O recorrente alega que “uma vez tendo cumprido as penas (...), com o trânsito em julgado das respectivas sentenças penais condenatórias, não subsiste razão para o indeferimento da reabilitação e, pois, do pretendido registro de seu certificado, não havendo nos seus assentos criminais qualquer referência à obrigatoriedade de uma suposta reparação civil”.
Os argumentos não foram aceitos pela relatora, desembargadora federal Selene Maria de Almeida. “O fato de as certidões não fazerem menção à existência de condenação à reparação civil se mostra irrelevante, mesmo porque tal indenização avulta como decorrência lógica da própria sentença penal condenatória”, destacou a magistrada em seu voto.
Além disso, conforme acrescentou a relatora, “ainda que tivesse o agravante comprovado a reparação dos danos às vítimas dos crimes, não se pode deixar de reconhecer que atenta contra o princípio da razoabilidade e o senso comum admitir que um indivíduo já condenado por roubo, estupro e quadrilha ou bando seja vigilante”.
Com tais fundamentos, a Turma, de forma unânime, negou provimento ao agravo regimental nos termos do voto da relatora.

Fonte: Folha do Sertão

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Estatuto de Segurança Privada

O Ministério da Justiça está prestes a finalizar a proposta de um novo Estatuto da Segurança Privada, para regular a atividade em bancos, shoppings e estádios, no transporte de valores e na escolta armada, incluindo a regulamentação da segurança eletrônica.
O número de vigilantes privados no Brasil já é maior que o de policiais.
São 600 mil atuando legalmente, enquanto o contingente somado das polícias federal, civil e militar é de 500 mil no país inteiro.
As 2 mil empresas de segurança que atuam hoje no Brasil movimentam cerca de R$ 32 bilhões ao ano, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (Abrevis).
Paralelamente, há o segmento de segurança eletrônica, que fornece serviços como câmeras, alarmes e controles de acesso - que movimentou sozinho R$ 3,6 bilhões no ano passado.
A segurança privada tende a crescer ainda mais com a participação em grandes eventos, como a Copa do Mundo, outro ponto que o novo estatuto deve abordar.
Apesar do tamanho do setor, a legislação sobre segurança privada (Lei 7.102) em vigor atualmente, de 1983, é considerada ultrapassada.
"Existe um número muito grande de pessoas trabalhando com segurança privada, mas o perfil da área mudou muito", diz o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.
O Ministério da Justiça entrou na fase final de discussões com os setores envolvidos e pretende encaminhar ao governo, em breve, uma minuta de projeto de lei sobre a segurança privada.
O texto passará por debates internos e, depois, a Presidência da República encaminhará uma proposta final ao Congresso.
Segundo Pereira, as carreiras relacionadas à área e requisitos mínimos de segurança ainda precisam ser definidos.
Uma das inovações esperadas é a regulação das empresas de sistemas eletrônicos de segurança mais especificamente, o segmento responsável pelo monitoramento desses sistemas, como o acompanhamento de sinais de alarmes e imagens a distância, que hoje não está sujeito a nenhum tipo de fiscalização.
"São centrais de inteligência que detêm informações confidenciais do cliente", explica a presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Selma Migliori.
O segmento, que reúne cerca de 18 mil empresas, também passaria a ser controlado pela Polícia Federal, como já ocorre com o setor de segurança privada em geral.
Se não estiverem acompanhados do monitoramento de informações, a venda e instalação de equipamentos eletrônicos de segurança ficariam de fora.
Outra novidade prevista no estatuto é a criminalização da exploração de serviços de vigilância clandestina  o responsável seria o dono da empresa que atuar ilegalmente, e não o vigilante.
O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos, dá a dimensão do problema: ele estima que mais de 2 milhões de vigilantes atuem no país de forma irregular, sem controle da PF.
"É um exército clandestino de pessoas armadas", diz Santos, apontando que em muitos casos esse tipo de serviço é feito por policiais.
"Em alguns lugares, chega ao extremo de virar milícias."
O novo estatuto incluirá também requisitos mínimos de segurança para as instituições financeiras, como o número de trabalhadores exigido em cada agência bancária.
Associações representativas de trabalhadores defendem a obrigatoriedade de equipamentos como portas de segurança com detector de metais.
O critério de formação dos vigilantes nos cursos autorizados pela PF também passará por alterações, com previsão de aumento na carga horária.
Os vigilantes formados e cadastrados na PF já são mais de 2 milhões, embora o número de profissionais em atividade regular seja de 600 mil.
Também está em debate o aumento do capital mínimo para a constituição de empresas de segurança, atualmente em cerca de R$ 100 mil.
"Hoje, qualquer um pode montar uma empresa de segurança.
Com o aumento de capital, haveria um fundo para ser usado em caso de necessidade, aumentando as garantias trabalhistas", sugere José Jacobson Neto, presidente da Abrevis.
A entidade reúne 200 associadas e contratou para atuar como diretor-executivo o ex-diretor geral da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda.
A Abrevis defende a criação de um Sistema Nacional de Segurança Privada, com a participação do poder público e de entidades patronais, laborais e tomadores de serviços de segurança privada, além de um Conselho Consultivo para formular políticas na área.
A atuação das empresas de segurança privada no Brasil é controlada pela Polícia Federal. Elas precisam de alvará específico para funcionar, renovado anualmente.
Os vigilantes são formados em cursos autorizados pela PF e passam por uma reciclagem a cada dois anos.
Entre as exigências está a ausência de antecedentes criminais.
A segurança privada em geral se limita à atuação "intramuros", ou seja, da calçada para dentro de um imóvel.
A função de vigiar as ruas é exclusiva da polícia.
Os vigilantes podem atuar nas vias públicas em casos específicos, como na escolta de cargas e no transporte de valores.
Eles também fazem cursos específicos para usar armas.
Mas em lugares com grande número de pessoas, como em grandes eventos, se recomenda que estejam desarmados.
Os vigilantes não detêm o porte das armas, que é da empresa de segurança.
Depois do expediente, os equipamentos têm que ser guardados nas empresas, dentro de cofres.

Sindicato cobra explicações sobre demissões e terceirização do serviço de vigilância municipal

Em entrevista à Folha, o presidente em exercício do Sindicato dos Vigilantes Públicos do Estado de Roraima, Deyvison Fernandes, disse que os vigilantes que prestam serviço ao Município estão sendo exonerados sem receber os direitos trabalhistas e sendo substituídos por mão-de-obra terceirizada.
Mais de 200 já foram demitidos.
“Procuramos por várias vezes a Prefeitura de Boa Vista para que nos explicasse o que realmente está acontecendo com os vigilantes e saber o motivo da terceirização do serviço e como as pessoas estão sendo contratadas etc,mas não fomos atendidos.
Queremos discutir essa situação junto ao Executivo Municipal, porque nada disso foi comunicado ao nosso sindicato que representa essa categoria de servidores”, disse.
Fernandes informou que, após o concurso público realizado pela prefeitura, dos cerca de 600 vigilantes que prestam serviço ao Município, apenas 300 conseguiram ser efetivados e continuam trabalhando normalmente.
No entanto, mais de 200 já foram exonerados sem qualquer direito trabalhista.
“Temos vigilantes com mais de 17 anos de serviço e mesmo assim foram demitidos.
Como se não bastasse, apenas com o salário do mês, sem direito a qualquer outro benefício, o que nos preocupa, pois são pais de família e não merecem isso”, ressaltou.
O sindicalista informou que, no dia 19 deste mês, na Câmara Municipal de Boa Vista, haverá uma reunião com toda a categoria de vigilantes, inclusive aqueles que foram demitidos no ano passado, assim como também os exonerados recentemente para tratar sobre o próximo passo do sindicato com relação às demissões e terceirização do serviço.
“Na reunião vamos decidir se faremos uma manifestação ou se cobramos uma audiência com o prefeito. 
Já tentamos várias vezes e não conseguimos, mas vamos tentar de novo.
O que queremos é resolver essa situação”, disse, 
Dados sobre emprego e segurança bancária serão divulgados ressaltando que os vigilantes querem também o reconhecimento da função por parte do Município.
“Existe um projeto de lei que reconhece a nossa profissão de vigilante, mas está em poder do Executivo Municipal, que ainda não mandou para a Câmara de Vereadores para aprovação.
Isso não geraria custos para o Município, apenas regularizava a situação funcional dos vigilantes municipais”, explicou o sindicalista.
PREFEITURA 
A Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoas (SMAG) informou, através de nota, que os serviços de vigilância e limpeza foram terceirizados e que a empresa está contratando os próprios funcionários do Município que tinham contrato temporário, ou seja, essas pessoas continuarão realizando os mesmos serviços nos locais onde trabalhavam.
“No momento da contratação de qualquer serviço, o Município cumpre com as orientações exigidas por lei”, diz a nota.

Fonte: Folha de Boa Vista

Vigilantes de carro forte ameaça cruzar os braços em Minas Gerais,

Trabalhadores em empresas de transporte de valores em Minas denunciam precárias condições de trabalho e ameaçam entrar em estado de greve ainda nessa semana.
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Emanoel da Silva Sady, a jornada de trabalho desses profissionais tem sido de até 16 horas, sem intervalo para lanche ou pagamento de horas extras.
Estamos em campanha salarial e avaliando uma possível paralisação. O uso de apenas dois vigilantes para abastecer os caixas eletrônicos coloca em risco a segurança dos trabalhadores, disse.
Segundo ele, não há vagas de estacionamento para os carros fortes em frente as agências bancárias.
Muitas vezes, os vigilantes têm que contar o dinheiro que vai abastecer os caixas no chão, correndo risco de assaltos, acrescentou Sady.
No último dia 11 de julho, representantes da categoria estiveram reunidos com deputados da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembleia Legislativa de Minas.
Na ocasião, trabalhadores do setor relataram situações de risco e problemas de saúde que têm abalado a categoria.
De acordo com Emanoel Sady, o carro forte é desconfortável, não possui ergonomia e tem pouca ventilação.
Os vigilantes têm que entrar de costas, carregando malotes de até 50 quilos, o que causa problemas na coluna, disse.
O setor emprega atualmente, em Minas, 5 mil trabalhadores, entre motoristas, vigilantes, funcionários da tesouraria e do setor administrativo.
O piso salarial dos vigilantes e motoristas é de R$ 1.549,27.
De acordo com Emanoel Sady, funcionários da tesouraria também estariam trabalhando em situação precária.
Alguns sofrem descontos nos salários quando há problemas na contabilidade do dinheiro e chegam a receber apenas R$ 340 por mês.
Eles ficam confinados em locais com portas blindadas e precisam pedir permissão para ir ao banheiro.
Muitos trabalham até de madrugada sem lanche e sem transporte para voltar para casa, denunciou o sindicalista.

Monopólio

O Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte de Valores de Minas Gerais informa que, no Brasil, três empresas detêm 90% do transporte de valores: as internacionais Prosegur e Brinks e a nacional Proforte.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Campanha Salarial: Negociações avançam e vigilantes aprovam convenção apresentada pelo Sindsegur e CNTV

Durante toda a quarta-feira (18/7) a diretoria do Sindsegur participou de várias negociações com o Sindesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada), pela manhã no escritório de advocacia e, em seguida, das 15h às 19h, na Procuradoria Regional do Trabalho.


Em Assembleia Geral ocorrida à noite, no Sindicato dos Rodoviários, os vigilantes aprovaram a convenção apresentada pelo Sindsegur e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV). 


A convenção assinada pelo Sindvigilantes, em fevereiro desse ano, foi anulada pela justiça do trabalho. Mas o nosso sindicato é de luta e conseguiu levar para a mesa de negociação as verdadeiras reivindicações dos trabalhadores.

A convenção aprovada em assembleia, que inclui 8% de reajuste, proposta de equiparação entre vigilantes desarmados e armados, risco de vida, entre outras conquistas, foi encaminhada ao Sindesp para apreciação.

Hoje a diferença entre o vigilante armado e o desarmado é de 29,32%. A proposta é equiparar os salários até 2015, com 3% sobre o atual salário do desarmado a partir do próximo mês de agosto e dividir o restante da diferença em 4 vezes.

Os empresários, que não queriam negociar com o Sindsegur, hoje, tiveram que reconhecer o nosso sindicato como representante legítimo dos vigilantes no RN. Criado para representar 27 municípios, o próprio Ministério do Trabalho afirma que o Sindsegur deverá representar a categoria no estado inteiro.

Segundo Iran Marcolino, ex-presidente do Sindicato dos Vigilantes do RN, "A gente fez uma limpeza muito grande na convenção que Ribeiro construiu nos últimos 12 anos, que era uma convenção que não tinha direito de trabalhador. Era uma convenção que defendia os interesses dos patrões. Foram retiradas mais de 20 cláusulas e recuperadas uma boa parte do que interessava à categoria. Embora não seja a convenção dos nossos sonhos, mas é o início, é um instrumento que o sindicato vai ter para realmente nos representar, de fato e de direito. Estamos reescrevendo a história dos vigilantes em nosso estado. Antes, ao invés de negociar, os patrões compravam a convenção ao senhor Ribeiro. Mudar esse hábito não foi fácil, mas hoje a gente rompeu com esse hábito".

Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Brasília, Jervalino Rodrigues, que representa a Confederação Nacional dos Vigilantes na mesa de negociação, "Foi uma dificuldade essa negociação, mas a categoria vigilante do Rio Grande do Norte hoje pode levantar a cabeça por que tem um sindicato combativo, que fez uma boa negociação, pois 8% de reajuste está dando mais de 2% de ganho real. A categoria aceitou e avaliou que foi a moral que se criou a partir de hoje no RN". 

Ao final da assembleia geral da categoria o coordenador-geral do Sindsegur, Francisco Benedito (Bené), afirmou: "A avaliação é muito positiva, foram quebradas as barreiras, mesmo não conseguindo cem por cento, mas houve um avanço. Hoje nós temos uma convenção que defende os trabalhadores, estamos dando o primeiro passo para combater os ataques dos patrões e conquistar todo os direitos que a categoria vigilante merece. Logo em breve nós estaremos enterrando o passado traidor com a assinatura da nossa convenção pela Confederação Nacional dos Vigilantes e o Sindsegur".

Fonte: Sindsegur-RN

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Agencias bancárias de Boa Vista teram estacionamento interno para carro forte

Os vereadores aprovaram na sessão ordinária desta terça-feira (17), na Câmara de Boa Vista, projeto de autoria do vereador Idinaldo Cardoso da Silva – o Dunga, que obriga as agências bancárias a reservar um local nas dependências internas para o estacionamento de carros fortes, que atualmente param em local inapropriado para descarregar grandes quantias em dinheiro e abastecer os caixas eletrônicos.

A principal justificativa para este projeto é aumentar a segurança dos clientes e da população que ficam expostos a qualquer ato ilícito por parte de bandidos no momento em que o carro estaciona em frente ao banco, estando apto a sofrer qualquer tipo de ação inconveniente. O projeto foi aprovado por unanimidade em primeira e única discussão em regime de urgência.

De acordo com o autor do projeto, vereador Idinaldo Dunga, atualmente esses veículos estacionam em frente às agências bancárias para descarregar grandes valores em dinheiro,colocando em risco a vida de todos os clientes e da população em geral. Quando isso acontece, os seguranças armados circulam entre as pessoas, visando a segurança do local enquanto os servidores recebem e despacham altos valores em dinheiro.

"Queremos que as agências bancárias reservem um local interno para que os carros fortes possam estacionar em um espaço reservado, aumentando a segurança dos clientes e distante das ações de bandidos. Assim, a população e os bandidos não saberão o momento em que esses automóveis chegarão ou sairão das agências, estando respaldados pela privacidade, aumentando a segurança de todos", destaca.

O vereador destacou ainda que os clientes ficam intimidados e expostos a qualquer tipo de ação quando os seguranças fortemente armados circulam nas agências enquanto o dinheiro é retirado do banco, por isso, o projeto obriga as agências a construírem um estacionamento na parte interna do prédio aumentando a segurança e garantindo mais privacidade.

MG: Polícia Militar não faz escoltas de valores

Em Minas Gerais a Polícia Militar oferecia serviços de escolta de valores a pessoas com destino a agencias bancarias para realizarem depósitos ou saques bancários.
Para tanto era necessário apenas recolher uma taxa de serviços destinados aos cofres do Estado.
O que também não deixava de ser uma forma preventiva de policiamento.
Em contra partida, enquanto policiais eram empenhados pelo Estado para atendimento a alguns poucos privilegiados, o cidadão que também paga impostos era prejudicado na Segurança Pública. Baseado nesse argumento e na Lei Federal 7.102 de 1983, que em seu artigo 3º prevê que, o transporte de valores serão executados por empresas especializadas contratadas; ou por pessoas do próprio estabelecimento financeiro com pessoal próprio aprovados em cursos de formação de vigilantes autorizados pelo Ministério de Justiça.
A Polícia Militar só está autorizada a fazer escoltas de valores e documentos do Estado. 
Existem também leis estaduais e municipais que regulamentam esse tipo de serviço.
E todas proíbem a polícia de prestar esse tipo de serviço.
Diante disso Governo de Minas pôs fim ao serviço de escolta.(CP) Empresas particulares fazem Como os roubos estão longe de um fim e a Polícia Militar não pode mais fazer escolta de valores e acreditando que Segurança Pública pé dever do Estado, mas responsabilidade de todos, fomos à busca de empresas que prestam esse tipo de serviço.
Em Uberaba encontramos três que fazem escolta armada de valores. São os carros fortes.
Caminhões blindados com profissionais capacitados, habilitados e fortemente armados.
Buscam o dinheiro e entregam dentro da agencia bancária.
Tudo por conta e risco da empresa.
A reportagem do Jornal da Manhã conversou com os gerentes das três empresas, mas pediram para não serem identificados por questões de segurança.
Mas todos foram unanimes em afirmar que fazem o serviço independente de valores.
O preço pelo serviço é diferenciado mas todos cobram o seguro embutido.
Segundo um desses gerentes, que reside em Uberlândia, mas vem a Uberaba três vezes por semana, garante que em alguns casos o valor não ultrapassa R$ 100.
“O que gostaríamos de dizer é que nem sempre o bandido leva só o dinheiro.
Leva também a vida de quem esta transportando.
E a vida não tem preço.
Ao contratar uma empresa seu risco é zero.
Se houver um assalto não é problema dele.
O problema é das empresas de transporte de valores.
E as boas empresas do ramo só saem para buscar dinheiro com o seguro previamente feito”, conclui o gerente.
Existe também a escolta armada feita por empresas que não dispõe de carros fortes, mas neste caso o preço do serviço é bem maior, existe um limite de valores e não podem entrar nas agencias bancárias.
Fonte: O Sentinela.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Conquista do 13º salário completa 50 anos. Trabalhadores na Pirelli foram os primeiros a conquistar o pagamento

O 13º salário é considerado hoje um dos instrumentos para aquecer a economia do País. Em 2011, o benefício pago aos trabalhadores com carteira assinada injetou R$ 1,8 bilhão na economia da Região, de acordo com os dados divulgados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O abono de Natal, popularmente conhecido como 13º, completa 50 anos neste mês de julho.
Os trabalhadores na Pirelli, de Santo André, foram um dos primeiros na Região a conquistar o pagamento.
O coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, lembrou que essa luta transformou-se numa conquista a toda a sociedade.
“O 13º salário aquece a economia, um salário a mais significa maior consumo e, com isso, mais produção e emprego”.
As lutas pelo pagamento começaram durante os efervescentes anos 1960.
Após muitas mobilizações dos operários em todo o País, a gratificação salarial foi instituída pela Lei nº4.090, de 13 de julho de 1962, assinada pelo presidente João Goulart, que oficializou o abono de Natal na legislação do trabalho.
Na Região, a luta se intensificou nesse mesmo período depois que os trabalhadores na Pirelli começaram a receber a gratificação.
A mobilização se estendeu a trabalhadores de outras fábricas como Rhodia, Firestone, Laminação Nacional de Metais pela reivindicação a este direito. 
Movimento O contexto político da época era turbulento pela forte oposição de setores conservadores ao governo de João Goulart.
Os operários se uniram e realizaram protestos e greve nas fábricas, e foram às ruas.
O ex-prefeito de Santo André, João Avamileno, naquele ano havia começado a trabalhar na Pirelli como ajudante-geral, aos 18 anos, e relembra alguns atos.
“A luta sindical no ABCD sempre foi muito forte, os trabalhadores iam às ruas, deflagravam greve e isso resultou em uma série de benefícios aos trabalhadores.
Por isso, é importante lembrar que esses direitos foram conquistados com muito suor e união e ao custo de muitas demissões e até de mortes de trabalhadores.
Acompanhei de perto a luta pelo 13º e me orgulho por essa conquista.”
“Mesmo a Pirelli dando o abono de Natal, lutamos para que o benefício fosse reconhecido por lei como direito do trabalhador e assim estendido a todas as categorias.
A união dos operários do ABCD representou força ao movimento que outros sindicatos faziam pelo País.
A Região era o palco das principais lutas trabalhistas,” disse o aposentado Nerci Domingues.
Greve geral Em 5 de julho de 1962 milhares de trabalhadores organizaram, junto com o CGG (Comando Geral de Greve), uma greve geral no País.
As principais reivindicação eram de caráter político, como a criação de um “gabinete ministerial nacionalista e democrático”, até itens sindicais como melhorias de condições de trabalho, abono salarial, liberdade sindical, entre outros.
Dias depois o presidente sancionou a lei do 13º salário.

Fonte: Portal ABCD Maior - 16/07/2012

Segurança dos Jogos Olímpicos é ameaçada por escândalo com empresa terceirizada

A dez dias da abertura das Olimpíadas, as falhas na gestão da segurança dos Jogos Olímpicos de Londres provocam polêmica no país e são investigadas por uma comissão parlamentar.
Hoje, os deputados britânicos ouvem o depoimento de Nick Buckles, diretor da empresa de segurança privada G4S, que informou recentemente não ter conseguido recrutar o total de 10.400 seguranças previstos no contrato assinado com o governo britânico.
A ministra do Interior, Teresa May, enfrenta momentos de constrangimento na Grã-Bretanha.
Ontem, ela foi obrigada a admitir diante dos deputados no parlamento que não sabia exatamente quantos agentes de segurança privados estarão mobilizados durante os Jogos Olímpicos.
A oposição prevê uma "bagunça gigantesca".
A polêmica começou quando veio à tona, na semana passada, que a empresa G4S não tinha conseguido recrutar o número de agentes de segurança previstos em contrato, levando o governo a convocar de última hora 3.500 soldados e centenas de policiais para suprir a falta de vigias.
"A operação de segurança mais importante já planejada na Grã-Bretanha desde a Segunda Guerra Mundial", como se vangloriava até então o governo britânico, foi enternecida.
Mesmo entre os conservadores, vozes se levantam para denunciar os riscos de confiar operações de segurança e outros serviços públicos essenciais ao setor privado.
Além da segurança dos Jogos Olímpicos, a maioria dos serviços públicos britânicos são terceirizados pelo Estado.
A ponto de o jornal Financial Times escrever que do nascimento à sepultura a vida dos britânicos depende das empresas. Essa tendência piorou com o amplo corte de gastos públicos adotado pelo governo do premiê David Cameron.
Todos os setores da administração devem reduzir de 20% suas despesas até 2020, o que aumenta a oferta de contratos para o setor privado.
Desde o auge do liberalismo dos tempos de Margaret Thatcher, nos anos 80, a subcontratação de serviços privados não chegava a valores tão elevados na Grã-Bretanha. Segundo uma estimativa do jornal The Guardian, só neste ano o governo vai pagar 4 bilhões de libras esterlinas para prestadoras de serviços públicos.
Essa visão divide opiniões até no campo dos conservadores. William Waldegrave, ex-membro do governo conservador do primeiro-ministro John Major (1990-1997), disse em entrevista ao jornal Times que "é possível confiar no setor privado para vender carros, mas cabe ao Estado proteger os mais fracos".
Há cerca de um ano, a opinião pública britânica ficou chocada com a falência da maior administradora de casas para aposentados da Inglaterra, a empresa Southern Cross, que deixou milhares de idosos na rua.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Trabalhadores de transportes de valores voltam ao trabalho

Os trabalhadores das empresas de transportes de valores voltaram às atividades na manhã desta sexta-feira.
A greve durou 11 dias e acarretou transtornos aos bancos, que ficaram com o abastecimento de dinheiro deficiente, e aos correntistas, que tiveram o saque limitado.
A expectativa é de que a situação se normalize em bancos e caixas eletrônicos até quarta-feira.
Em Criciúma, na manhã desta sexta-feira, todos os funcionários da empresa Prosegur voltaram às atividades.
A empresa não quis se pronunciar sobre o fim da greve, apenas alguns funcionários garantiram que a situação na cidade vai se normalizar até a próxima quarta-feira. 
Em Criciúma, cerca de 70 funcionários estavam em greve. 
A normalização dos trabalhos a partir desta sexta-feira é um alento para a população. A usuária do serviço, Neri Nuremberg, comemora o fim da greve.
“Me prejudicou bastante, fiquei impossibilitada de sacar o dinheiro bem no dia que eu precisava muito”, afirma.
A greve não prejudicou o autônomo Douglas Antunes, mas afetou seu avô. “Graças a Deus acabou, meu avó é artista de rua e como o pessoal não tinha dinheiro meu avo não faturava”, explica.
Já o corretor de imóveis Pedro Telizama, chegou a perder um negócio por cauda da greve. 
“Precisava de uma quantia de R$ 3 mil, e como os saques eram limitados acabei perdendo o negócio, pois o cliente vendedor não aceitou esperar”, explica. 
O que os trabalhadores ganharam - Na tarde de ontem, o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC) determinou que as empresas paguem o INPC integral (4,88%) sobre as cláusulas de natureza econômica: salário, auxílio-alimentação e piso salarial, que não poderá ser inferior ao piso salarial regional.  Também foi decidido que os trabalhadores da escolta armada serão beneficiados pela convenção, e foi criado um adicional de quebra de caixa de 20% sobre o salário para os tesoureiros.
Existirá também uma indenização por risco de vida de 30%, que passa a ser pago ao pessoal de escolta armada, vigilantes de guarita, vigilantes chefe de equipe, vigilantes-motoristas e vigilantes de carro-forte.
Os termos do convênio médico continuam os mesmos: os trabalhadores arcam com 50% e a empresa com os outros 50%, com direito a um dependente.
“A tendência de nosso TRT, em greves, é não pagar dias parados.
Mas nesse caso, os desembargadores constataram a flagrante a intransigência dos patrões, inclusive condenando as empresas à condenação por litigância de má-fé”, disse Walter Beirith Freitas, advogado do Sindicato dos Empregados de Transportes de Valores de Santa Catarina (Sintravasc).
fonte:Geral

Vigilantes de Transporte de Valores alvo de Quadrilhas...

Assalto no Ceará dia 12/07/2012                                              quadrilha explodiu o carro forte em Ibaretama,no sertão Cearense dois bandidos foram presos.
Assalto na Bahia Ação aconteceu na manhã desta terça-feira 03/07/2012
próximo ao distrito de Pilar.
Seguranças dizem que suspeitos passaram 
pelo carro forte atirando.
Seis homens fortemente armados assaltaram na manhã desta terça-feira (3) um carro forte que estava indo para a cidade de Uauá a 438 km de Salvador. 
O assalto aconteceu na BA-314, próximo ao distrito de Pilar, em Jaguarari.
De acordo com um dos seguranças do veículo, um carro com os suspeitos ultrapassou o carro forte atirando.
Os seguranças reagiram, 
mas as rodas travaram por causa dos tiros e eles foram rendidos.
Foram cerca de vinte minutos de trocas de tiros até a munição dos seguranças do carro forte acabar. Com socos e pontapés, eles foram retirados do veículo e em seguida os assaltantes explodiram o carro-forte.
As portas, partes das laterais e o teto foram parar quase a vinte metros de distância, não sobrou praticamente nada.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

SP: Campanha salarial do carro-forte

Reajuste da categoria será definido pela Justiça: Na terça (10), às 13h45, houve audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, em São Paulo, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores em carro-forte.
Os companheiros cruzaram os braços dia 2 de julho por reajuste salarial digno e melhores condições de trabalho e permanecem em estado de greve.
Apesar de mais uma tentativa de conciliação por parte da presidente da sessão no TRT, juíza Anelia Li Chum, os patrões rejeitaram a proposta feita na audiência do dia 3 de julho, que previa reposição da inflação (INPC/IBGE) com 1,5% de aumento real (total de 6,43%) e melhorias em outros itens da nossa pauta de reivindicações.
Caso aceita pelo patronato, a proposta do Tribunal abriria espaço para a negociação.
No entanto, por conta da intransigência patronal o dissídio coletivo vai a julgamento. 
Na audiência, foi sorteado relator do processo o juiz Antero Arantes Martins, que deve definir a data do julgamento após receber os autos, que devem chegar às suas mãos no prazo de 48 horas. 
João Passos, presidente do SINDFORTE/SP comenta: “Todas as nossas tentativas de acordo esbarraram na prepotência dos representantes patronais. 
Mas, estamos confiantes que a Justiça não vai compactuar com arrocho salarial”.
Reivindicações - A pauta inicial incluiu reposição da inflação, mais aumento real de 7%; incorporação do Risco de Vida de 30% nas férias e 13º salário; aumento do VR/VA para R$ 25,00, para todos da categoria; fim do salário de ingresso; Piso de R$ 1.300,00 para sala de valores e administrativos; PLR ou PPR em todas as empresas; e fim do teto para aplicação do reajuste salarial no setor administrativo e chefias em geral.

Fonte: SINDFORTE/SP

TRT/SC não considera greve do transporte de valores abusiva

Vitória: A greve é justa e os trabalhadores de carro forte merecem um reajuste decente:


A desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT/SC), Viviane Colucci, relatora do dissídio coletivo que trata da greve no setor de transporte de valores no Estado, decidiu nesta quarta-feira (11) pela legalidade da paralisação.
Foi rejeitado o pedido de liminar das empresas, que solicitavam a manutenção de 50% dos veículos e dos funcionários em atividade.
Dois argumentos foram apresentados para negar a liminar.
O primeiro, ao contrário do que alegavam as empresas, a guarda e o transporte de valores não se enquadram como atividades essenciais, conforme definido pela Lei de Greve (Lei 7.783/89).
A outra argumentação para não considerar a greve abusiva refere-se à própria natureza dos pedidos urgentes. 
As decisões liminares, segundo a desembargadora Viviane, devem ser concedidas quando o fato causar dano irreparável ou de difícil reparação. 
O que não seria o caso, porque a questão deve ser resolvida em menos de 24 horas, conforme o TRT/SC.
Julgamento do dissídio coletivo está confirmado Com a impossibilidade do acordo, está confirmado para 
esta quinta-feira (12), às 13h30, o julgamento do dissídio coletivo da categoria.
Serão avaliados por oito desembargadores: o índice de reajuste, piso salarial, auxílio alimentação, convênio médico e quebra de caixa.
Os magistrados 
também deverão, nesse julgamento, confirmar ou não a decisão liminar da relatora Viviane Colucci quanto à legalidade da greve.

Fonte: Notícias do Dia/SC

Quadrilha explode carro-forte no Ceára

Houve perseguição e troca de tiros com a Polícia. Um PM foi baleado de raspão. Dois acusados de participar do crime foram presos. A Polícia não soube informar a quantidade de dinheiro que havia no carro-forte


Uma quadrilha de aproximadamente seis pessoas explodiu um carro-forte, na tarde de ontem, no município de Ibaretama, distante 134 quilômetros de Fortaleza. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o ataque ocorreu por volta das 17 horas. Houve perseguição e troca de tiros com a Polícia. Um policial foi baleado de raspão. Dois acusados de participar da ação foram presos.


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Imagens de Outro Assalto
Conforme a PRE, os demais criminosos seguiram em direção à mata na localidade de Cipó dos Anjos, distrito de Quixadá. Foram presos Cheldon Ribeiro Alves, 36, e Francisco Aparecido Sousa, 29. Ambos negaram a autoria do crime. Eles foram conduzidos para a Delegacia Regional de Quixadá



De acordo com o inspetor Rodrigo da Silva, os criminosos estavam divididos em quatro veículos. O inspetor afirmou ainda que os acusados foram presos quando


tentavam sair da cidade em um veículo modelo Honda Civic. Um deles responde a vários crimes de assalto a banco.

Um dos componentes da quadrilha, que ainda se encontra foragido, usava uma farda de vigilante de banco, segundo o inspetor Rodrigo


O comandante de Policiamento do Interior, coronel Hervano Macêdo, afirmou que os bandidos bloquearam a rodovia que liga os municípios de Ocara e Ibaretama. Quando o carro-forte parou no local, os homens renderam os vigilantes e explodiram o cofre com dinamite.


O coronel Macêdo não soube informar se havia dinheiro no carro-forte e também para onde o veículo se dirigia (se já havia abastecido algum banco).


2º ação de 2012 Conforme levantamento disponibilizado no site do Sindicato dos Bancários do Ceará, essa é a segunda ação a carro-forte este ano no Ceará. A primeira ocorreu em fevereiro, quando a tentativa terminou em tiroteio, morte e prisão.


Uma quadrilha composta por quatro homens tentou roubar, na época, os malotes que eram recolhidos por vigilantes da empresa de segurança privada Corpvs em uma filial da rede de farmácias Pague Menos, no Bairro João XXIII, em Fortaleza. Na ocasião, os criminosos trocaram tiros com um grupo do Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio). Em confronto, dois bandidos morreram e os outros dois foram presos após serem baleados. (Colaborou Jéssika Sisnando).

Fonte:  Jornal o POVO