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sexta-feira, 29 de junho de 2012

grupo tenta roubar carro-forte e amarra explosivo em motorista

Um motorista de carro-forte foi amarrado a explosivos durante uma tentativa de assalto na manhã desta sexta-feira, na região de Pirituba, zona oeste da capital Paulista.
Segundo a Polícia Militar, um grupo de criminosos ligou para a vítima dizendo que a família dele teria sido sequestrada.
Diante da ameaça, o motorista, que não teve o nome divulgado, aproveitou enquanto seus companheiros de trabalho abasteciam um posto de gasolina com malotes para ir de encontro aos supostos sequestradores.
"Ele se evadiu para o cemitério da avenida Raimundo Pereira de Magalhães, onde se encontrou com os criminosos. Lá, os bandidos tentaram arrombar o cofre do carro com maçaricos", disse o capitão Cleodato Moisés, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo. Durante esse tempo, a vítima ficou amarrada com explosivos no corpo, sob ameaças constantes dos bandidos.
Segundo o porta-voz da PM, quando os agentes da transportadora de valores perceberam a ausência do motorista e do carro-forte, ligaram imediatamente para a polícia.
"Nós fomos acionados pelos colegas da vítima e enviamos viatura para o local.
 Percebendo a chegada da PM, os criminosos conseguiram fugir, levando apenas a arma da vítima", disse.
Homens do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e do Corpo de Bombeiros também foram acionados.
O artefato foi retirado da vítima, que foi encaminhada ao Pronto-Socorro do Mandaqui, na zona norte da capital, com intoxicação por fumaça.
Segundo a PM, num primeiro momento houve a confirmação de que o explosivo era falso, mas especialistas concluíram que a bomba era verdadeira.
Os criminosos fugiram em três carros.
A Polícia Militar faz buscas na região para tentar encontrar o bando.
A PM já entrou em contato com a família do motorista e informou que todos passam bem, o infirmando que o sequestro anunciado pelos bandidos nunca existiu.

Tempo para troca de uniforme é considerado de trabalho

VIGILANTE GANHA COMO EXTRAS MINUTOS GASTOS EM UNIFORMIZAÇÃO E ARMAMENTO 
Um vigilante de carro forte teve reconhecido, na Justiça do Trabalho de Minas Gerais, o seu direito a receber, como hora extra, o tempo gasto, antes do início da jornada, com a troca de uniforme e preparação das armas.
Diante da constatação de que esses procedimentos eram indispensáveis ao início da jornada, a 9ª Turma do TRT-MG deferiu ao reclamante 15 minutos extras como tempo à disposição do empregador.
Todas as testemunhas, inclusive os prepostos da reclamada, foram unânimes em afirmar que o vigilante chegava ao trabalho com antecedência para colocar a roupa apropriada e apanhar o armamento e que esse tempo não constava no cartão de ponto.
Ao analisar a prova testemunhal, a relatora do recurso, desembargadora Emília Facchini, entendeu que estava implícita a obrigatoriedade do empregado chegar antes do efetivo início da prestação dos serviços, ainda que ausente determinação expressa da reclamada nesse sentido.
A própria ré admitiu a impossibilidade de o empregado já chegar ao trabalho armado e uniformizado. Além disso, os instrumentos coletivos da categoria estabelecem que o uso do uniforme somente deve ocorrer em serviço.
A desembargadora esclareceu que a estipulação dos instrumentos coletivos, que não consideram o tempo de uniformização como de efetiva jornada de trabalho, tem aplicação apenas para os empregados que cumprem jornada no regime 12 x 36 horas, o que não é o caso do reclamante.
“Ora, se é inerente à função desempenhada pelo reclamante a troca de uniforme e armamento, despendendo tempo para tais afazeres, o período é considerado tempo à disposição da empregadora e, como tal, deve ser remunerado nos termos do artigo 4º da CLT”– finalizou a magistrada.( RO nº 00304-2009-134-03-00-2 ).
Fonte: TRT/MG - 11/12/2009 -Adaptado pelo Guia Trabalhista
A Turma Recursal de Juiz de Fora analisou o recurso apresentado por uma empresa de transporte de valores e pela controladora de seu capital social, que não se conformaram com a condenação ao pagamento de horas extras relacionadas à troca de uniforme de um vigilante de carro forte.
Para as recorrentes, o tempo para uniformização e armamento não pode ser considerado tempo à disposição do empregador e remunerado como hora extra.
Além disso, não se pode acreditar que o reclamante levava 15 minutos para fazer isso.
Mas a turma não deu razão às recorrentes.
Conforme esclareceu o desembargador João Bosco Pinto Lara, que à época compunha a Turma como juiz convocado, a jurisprudência dominante tem entendido que o empregado fica à disposição do patrão enquanto se uniformiza dentro das dependências da empresa.
Nesse sentido, a Súmula 366 do TST. Para o relator, se o vigilante é obrigado a usar uniforme,o empregador deve arcar com esse ônus.
Isso porque é dele o risco empresarial, com todas as obrigações e limitações impostas por lei para exercício da atividade econômica.
Por outro lado, as convenções coletivas da categoria não autorizam a empresa a não pagar minutos e horas extras relacionados à troca de uniforme, antes e depois da jornada de trabalho.
De acordo com o relator, há uma cláusula afastando como período de serviço efetivo o tempo gasto diariamente pelo empregado na troca de uniforme.
Mas desde que não ultrapasse cinco minutos.
Contudo, este não era o caso do vigilante, A testemunha informou que ele chegava vinte minutos mais cedo no serviço, para a troca de uniforme, o que não era registrado nos cartões de ponto.
“Se o reclamante era obrigado a usar uniforme, quer pela reclamada,quer por lei, tem direito de receber,como extraordinário, o tempo gasto para vesti-lo e para retirá-lo, dado que estava à disposição do empregador.
Para fazer isso tinha que chegar ao local da faina antes do horário contratual,concluiu o desembargador.
Nessa linha de raciocínio, o magistrado manteve a decisão de 1º grau que deferiu 15 minutos extras diários,com reflexos, decorrentes do tempo gasto pelo vigilante para vestir e retirar o uniforme e para conferir os equipamentos de uso pessoal
A Turma julgadora acompanhou o entendimento.
Fonte: Notícias Fiscais


















quinta-feira, 28 de junho de 2012

Vai à Câmara projeto que estabelece piso salarial para vigilantes

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) confirmou nesta quarta-feira (27), em votação suplementar, a aprovação do projeto que estabelece piso salarial nacional para vigilantes.
Se não for apresentado recurso para votação em Plenário,a matéria segue para análise da Câmara.
O projeto (PLS 135/2010) prevê três faixas de piso salarial conforme graus de responsabilidade e de risco profissional na atividade desenvolvida:R$ 800,00 para grau mínimo,R$ 950,00 para grau médio e R$1.100,00 para grau máximo.
Pelo texto do substitutivo, a classificação das atividades e dos profissionais sujeitos aos diversos graus de risco e responsabilidades, em função das condições específicas em que o trabalho é realizado,será uma responsabilidade das negociações coletivas.
O texto determina que os valores sejam reajustados anualmente pela variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A luta dos vigilantes é por um piso mínimo de R$ 2.500,00.

Fonte: Agência Senado

Próxima semana é de muita luta para todos os vigilantes do Brasil

PL 1033 do Risco de Vida/Periculosidade deve entrar novamente na pauta de votação em plenário na terça, 03/07.
Depois de uma manobra vergonhosa por parte dos patrões com o PR – Partido da República,o PL 1033 que concede o adicional de risco de vida/periculosidade para os vigilantes patrimoniais e de transporte de valores foi retirado de pauta.
A matéria seria votada ontem, dia 27/06, em sessão extraordinária da Câmara dos Deputados em cumprimento à promessa feita pelo presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT/RS) .
O setor mais atrasado dos patrões apenas adiou a nossa vitória,mas ela é certa e, para isso,conclamamos todas as lideranças, sindicais e os vigilantes a marcarem presença em Brasília no próximo dia 03.
A orientação da CNTV desde já é falar com os deputados nos Estados e em Brasília na próxima semana, buscar os parlamentares nos gabinetes, as lideranças partidárias e do governo,utilizando todas as formas de contato (telefone, e-mail, mensagens por celular, redes sociais,etc.), além de distribuição dos nossos informativos sobre o nosso risco de vida.
Ontem ainda o líder do PR foi à tribuna tentar explicar a posição do partido e da bancada,comprometendo-se a votar a favor dos vigilantes na próxima semana, o que esperamos que cumpra.
No entanto, não aceitamos os ataques que ele proferiu contra as entidades sindicais que cobraram o cumprimento da palavra do deputado.
Esperamos que o deputado efetivamente afaste o malfeito que criou e concerte a imagem dos vários parlamentares sérios do seu partido.
Estamos a um passo da vitória da categoria.
A mobilização e pressão são decisivas.
Contamos com todos nesta luta, seja no seu estado ou em Brasília.

PL 1033 que consede o Adicional de risco de Vida dos vigilantes,foi colocada em pauta para votação ...

Falta de quorum levou a matéria para a próxima semana.

Obstrução do PR a mando dos patrões impediu a votação e aprovação da materia.

Semana que vem vamos pra cima.

O setor atrasado da vigilância, sustentado por patrões caloteiros e quebrões de empresas e de direitos dos trabalhadores, tramou na manhã de hoje na Câmara e atrapalhou a votação e aprovação do PL 1033 que institui o risco de vida/periculosidade para os vigilantes.
A matéria foi pautada pelo Presidente da Câmara Marcos Maia, cumprindo compromisso com a categoria, mas o Deputado Laércio Oliveira, dono de empresa de segurança em Sergipe, cumprindo ordens do presidente da Federação Patronal de donos de empresas de vigilância e falando em nome da liderança do Partido da República – PR quebrou o acordo de lideranças e impediu a votação.
Lideranças sindicais da CNTV e dos Sindicatos de Brasília, além do Deputado Chico Vigilante, acompanharam das galerias, nos corredores e no plenário da Câmara todo o desenrolar dos acontecimentos, saindo de lá revoltados com os patrões e com o PR.
Mas os vigilantes não vão se cansar.

Na parte da tarde o Líder efetivo do PR, já sentido a pressão da categoria, foi à tribuna e tentou explicar a posição do partido.
O Projeto pode voltar à pauta na próxima semana e desde já a Confederação convoca todos os vigilantes e os Sindicatos que possam ir a Brasília ou mesmo no seu Estado para pressionar os Deputados, especialmente os do PR.
Caso necessário, vamos para a greve nacional pelo risco de vida.
Somos atividade de risco.
Não descansaremos até a vitória.
Veja o que diz o deputado Chico Vigilante sobre a votação de hoje.
“No momento em que deveria estar comemorando a conquista justa de uma categoria que arrisca a vida para garantir a segurança de vidas e patrimônios –VIGILANTES -, venho falar de indignação.
E denunciar uma manobra sórdida por debaixo dos panos do senhor Odair Conceição, presidente da FENAVIST- Federação Nacional das Empresas e Transportes de Valores, patrocinada pelo Partido da República (PR) para impedir a votação de um projeto que é o grande sonho da categoria dos trabalhadores em vigilância no país todo: a aprovação do projeto de lei 1033/03, que institui o Risco de Vida, um adicional de 30% sobre os salários da classe por periculosidade.
Sob a argumentação de que a aprovação do PL representaria a falência do setor, esse senhor em conluio com o PR impediu que o projeto de lei fosse votado e aprovado no dia de hoje.
Mas ele não pode falar pelo setor de segurança do país, ele representao que há de pior nesse setor da economia”.

Deputado Chico Vigilante (PT/DF).

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Transporte de valores do Rio Grande do Norte está de Luto

O Sindforte-RN , junto com toda à categoria do RN,estamos de LUTO em homenagem e respeito à memória dos colegas mortos e em solidariedade aos seus familiares.
No dia 08/05/2012 o colega Edison Paciência Brandão, de 42 anos da Empresa Transvip do Rio de Janeiro, foi morto com um tiro na cabeça em mais um ataque a carro forte.
Na quinta feira, 21/06,02 Gilmar Barbosa, da empresa Prosegur foi atacado pelos bandidos assim que saiu do carro forte. Ele sofreu um tiro na cabeça, de fuzil e morreu na hora. Outro colega também foi atingido no torax e na perna e está internado em estado grave.
Todo carro forte,carro leves e escolta armada do Rio Grande do Norte esta com uma fita preta,sinalizando o Luto.



terça-feira, 26 de junho de 2012

Ladrão ferido em assalto a carro-forte em Hortolândia está preso em MG

Delegado de Hortolândia apresentou foto e roupa do suspeito preso.
Assalto terminou com a morte de um dos vigilantes na quinta-feira.
Um dos suspeitos do assalto ao carro-forte que terminou com a morte de um vigilante na quinta-feira (21) em Hortolândia, SP, está internado em um hospital de Conceição das Alagoas, em Minas Gerais. Ele foi ferido durante a ação e preso na madrugada de sábado (23).
A identidade e o agasalho usado pelo jovem, de 18 anos, para estancar o ferimento foram apresentados na tarde desta segunda-feira (25) pelo delegado Eduardo Tokunaga, do 2º Distrito Policial de Hortolândia, juntamente das armas e munições apreendidas em dois carros que foram abandonados no Jardim Paviotti, em Monte Mor (SP). O suspeito reside no Jardim Amanda, próximo à agência bancária que receberia o dinheiro, e já possui passagem por roubo.
Tokunaga estima que outros sete homens tenham participado da ação, mas prefere não adiantar detalhes que possam comprometer a investigação. "Dentre eles, a polícia procura outro jovem de 18 anos, também morador do bairro", afirma. Segundo relato feito por um funcionário da empresa de segurança, durante registro de ocorrência no 2º DP, os bandidos levaram R$ 200 mil. Cinco homens que trocaram tiros com os policiais estão foragidos e o dinheiro não foi recuperado.
Com ferimentos graves, após ser atingido com um tiro no tórax e outro na perna esquerda, o vigilante Élcio Cícero de Souza permanece internado no Hospital Metropolitano de Campinas (SP). O estado de saúde dele é estável.
fonte: G1

CARRO FORTE DE LUTO......

Nesta quarta feira, 27/06, estamos de LUTO em homenagem e respeito à memória do colega morto e em solidariedade aos seus familiares.
Na quinta feira, 21/06,02 Gilmar Barbosa, da empresa Prosegur foi atacado pelos bandidos assim que saiu do carro forte.
Ele sofreu um tiro na cabeça, de fuzil e morreu na hora. Outro colega também foi atingido no torax e na perna e está internado em estado grave.


No dia 08 de maio foi o colega Edison Paciência Brandão, de 42 anos da Empresa Transvip no Rio de Janeiro,que foi morto com um tiro na cabeça em mais um ataque a carro forte.
 

Todo carro forte no País deve estar com uma fita.

27 DE JUNHO – LUTO NACIONAL DOS VIGILANTES DE CARRO FORTE CONTRA AS MORTES E POR CONDIÇÕES DE TRABALHO SEGURAS.a preta neste 27/06 em alusão ao nosso luto.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Número de assaltos a carros-fortes no estado de SP dobra, diz secretaria

Oito casos foram registrados desde janeiro, sendo 3 na região de Campinas.
Segurança foi morto durante assalto em Hortolândia, SP, na quinta-feira.
Os oito assaltos a carros-fortes no estado de São Paulo registrados desde o mês de janeiro representam crescimento de 100% em relação à quantidade de ataques ocorridos em todo o ano passado, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).
A região de Campinas (SP) registra três casos de assaltos a carros-fortes este ano.
Na tarde de sexta-feira (22), familiares e amigos foram ao enterro do funcionário da empresa de segurança Gilmar Barbosa, de 39 anos, morto na quinta-feira (21) durante troca de tiros com seis ladrões no bairro Jardim Amanda, em Hortolândia (SP).
"Durante 18 anos perdi muitos amigos e infelizmente viemos enterrar mais um", lamenta o ex-funcionário da empresa Darci Pavan.
Casado e pai de uma menina, Barbosa foi chamado para substituir um outro integrante da empresa.
Um outro vigilante ficou ferido e está em estado grave após ser atingido com um tiro no tórax e outro na perna esquerda. 
Élcio de Souza está internado no Hospital Metropolitano de Campinas e permanece internado com quadro de saúde estável.
Um dos vigilantes que estavam no carro-forte no momento da troca de tiros relatou à polícia que os criminosos levaram um malote com R$ 200 mil.
Os criminosos não haviam sido presos até a publicação da reportagem.
A polícia calcula que mais de 30 disparos foram efetuados por conta do número de cápsulas encontradas no local.
 
O banco estava aberto e havia clientes no local no momento do ataque, mas ninguém ficou ferido dentro da agência.
Para o sindicato dos trabalhadores do setor, (Sindicato dos Vigilantes de Campinas) o número de ataques cresceu porque houve um cerco às quadrilhas de sequestro relâmpago e os criminosos mudaram a forma de agir.
A categoria também reclama que a proteção da blindagem dos carros-fortes é insuficiente, uma vez que os funcionários precisam percorrer longas distâncias até o interior das agências bancárias.
A diferença de calibre das armas usadas por funcionários e criminosos também é destacada.
Fonte: G1 Campinas e Região

A Polícia Militar de Mato Grosso identificou pelo menos sete suspeitos de participar do assalto a um carro-forte no dia 01/06 na BR-163, na região do Posto Gil, próximo à cidade de Diamantino, a 209 km de Cuiabá. Os criminosos explodiram o cofre que estava dentro do veículo e fugiram com os malotes com dinheiro. Felizmente, nenhum vigilante se feriu, apesar da troca de tiros e de os bandidos jogarem explosivos no carro forte.

Carro Forte de Luto

Infelizmente perdemos mais um colega para os bandidos, para a insegurança pública e para o descaso das empresas. Neste ano já é a segunda morte em ataque a carro orte. Na quinta feira, 21/06, Gilmar Barbosa, da empresa Prosegur foi atacado pelos bandidos assim que saiu do carro forte. Ele levou um tiro na cabeça, de fuzil e morreu na hora. Outro colega também foi atingido no torax e na perna e está internado em estado grave. No dia 08 de maio foi o colega Edison Paciência Brandão, de 42 anos da Empresa Transvip no Rio de Janeiro, Pavuna, também morto com um tiro na cabeça em mais um ataque a carro forte.

Os vigilantes, assim que saem do carro forte para fazer o abastecimento de caixas eletrônicos ou outra operação, ficam vulneráveis e ainda precisam passar no meio de muitas pessoas que transitam no local, na maioria das vezes não tem lugar para estacionar o carro forte, entre outros inúmeros problemas enfrentados no dia-a-dia que mostra a fragilidade da segurança No próximo dia 18 de julho a Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada -CCASP que julga e aplica penalidades nas empresas se reúne na Policia Federal em Brasília.  E mais uma vez empresas de transporte de valores serão punidas por coletes imprestáveis, armas quebradas, veículos sem condições de trafego, entre outras irresponsabilidades. 

 Mas o que mais nos mata são as rotas inseguras, as jornadas escravas, o abastecimento de caixa eletrônico em lugares inseguros, a parada de carros e o deslocamento no meio do publico e totalmente inseguro, a falta de radio de comunicação, substituí-dos irresponsavelmente por celulares. Tudo isto promovido pelas empresas, com o aval dos bancos. A morte do colega Gilmar Barbosa em Hortolândia, São Paulo, atinge a todos nós, em qualquer lugar do Brasil.

Por isto, nesta quarta feira, 27/06, estamos de LUTO em homenagem e respeito à memória do colega morto e em solidariedade aos seus familiares. Todo carro forte no País deve estar com uma fita preta neste 27/06 em alusão ao nosso luto.

27 DE JUNHO – LUTO NACIONAL DOS VIGILANTES DE CARRO FORTE CONTRA AS MORTES E POR CONDIÇÕES DE TRABALHO SEGURAS. CNTV , FEDERAÇÕES E SINDICATOS.

Fonte: CNTV
Os vigilantes que comprovam que trabalharam durante 25 anos na atividade, portando arma de fogo, têm direito à aposentadoria especial.


É assim que a justiça tem se pronunciado,ou seja, favoravelmente ao pleito dos trabalhadores em segurança privada.
Vários sindicatos de vigilantes estão contratando advogados especializados em legislação previdenciária para atender a demanda da categoria.
O trabalhador comparece à sua entidade para fazer uma contagem do tempo de serviço, caso tenha trabalhado de maneira habitual durante 25 anos em atividade de vigilância armada.
Se já tiver tempo suficiente, é só dar entrada administrativamente em sua aposentadoria especial junto ao INSS.
Se o INSS não conceder a aposentadoria, aí o trabalhador entra com ação na justiça que têm dado sentenças favoráveis aos vigilantes.
A CNTV orienta os sindicatos para que divulguem esse direito e prestem assessoria jurídica aos seus associados, garantindo assim a aposentadoria especial para esses companheiros e companheiras.
Veja a íntegra da sentença vitoriosa contra o INSS de um caso recente de um vigilante da Bahia, lembrando que a sentença abaixo é cautelar,ou seja, prévia e emitida em tempo curso, sendo que a data de interposição da ação, ou requerimento administrativo junto ao INSS é de 18/02/2009.
Vigilantes conquistam na justiça aposentadoria especial O Decreto nº 2.172/97 passou a exigir formulário oriundo da empresa,tomando por base laudo de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro do trabalho.== Por fim, o Decreto nº 3.048/99, com redação dada pelo Decreto nº 4.032/01,determina que a comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário (PPP).
No presente caso, deve-se observar que o autor laborou em condições especiais nos períodos de 24/05/1978 a 04/01/1981; 05/01/1981 a 31/01/1982; 01/02/1982 a 31/08/1986; 01/09/1986 a 30/04/1987; 01/05/1987 a 31/03/1989 e 01/04/1989 a 15/01/1990; quando esteve exposto,em seu labor diário, a poeira/suspensão de hidrocarbonetos (item 1.2.10 do Decreto nº 53.831/64) e nos periodos de 22/10/1990 a 06/05/1992;01/11/1995 a 15/05/1998 e 16/05/1998 a 02/03/2008, quando exerceu a função de vigilante (atividade periculosa), utilizando arma de fogo (25 anos, fator de conversão 1,4 / Decreto nº 53.831/64, código 2.5.7 (extinção de fogo, guarda)).
Importante salientar que, mesmo não tendo o Decreto 2.172/97 incluído atividades periculosas em seu anexo IV, tendo o autor continuado a exercer a mesma atividade, nas mesmas circunstâncias, obviamente, prosseguiu no labor que oferece o mesmo risco de acidente letal.
Associe-se a isto o fato de que a doutrina considera não ser exaustiva a enumeração do Decreto nº 2.172/97,mas apenas enumerativa, sustentando que a Súmula 198 do extinto TFR preconiza ser devida a aposentadoria especial se a perícia judicial constatar que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não inscrita em regulamento.
Observe-se que de acordo com os ensinamentos de Maria Helena Carreira Alvim Ribeiro, em Aposentadoria Especial – Regime Geral da Previdência Social, 2004, Juruá Editora, Curitiba, págs. 394 e segs, “a atividade de vigilante pode ser enquadrada no mesmo Código 2.5.7 do Quadro Anexo do Decreto 53. 831/64,tendo em vista que é uma atividade perigosa, equiparada à atividade de guarda, na medida em que expõe o trabalhador às mesmas possibilidades de ocorrência de riscos, com prejuízos à sua integridade física ou mesmo à própria vida”.
Constata-se, portanto, que – como já ressaltado - nos períodos acima detalhados o trabalho do autor efetivouse em condições especiais, com tempo mínimo de trabalho de 25 anos,fato este consubstanciador da procedência do presente pleito no que concerne ao reconhecimento deste tempo trabalhado como especial.
Este o entendimento jurisprudencial a respeito da matéria, conforme ementa a seguir transcrita:
PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO.
EXPOSIÇÃO A AGENTES INSALUBRES.
TRABALHO PERMANENTE,NÃO OCASIONAL NEM INTERMITENTE. 
DECRETO Nº53.831/64. DECRETO Nº 83.080/79.
REQUISITOS. POSSIBILIDADE.AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO NÃO REGISTRADO EM CTPS. 
AUSÊNCIA DE INÍCIO DE PROVA DOCUMENTAL.
1. Estando devidamente comprovado o exercício de atividade profissional considerada prejudicial à saúde,o segurado tem direito à conversão do tempo de atividade especial em tempo de atividade comum para fins previdenciários.
2. Entretanto, por não alcançar a contagem de trinta anos de serviço na data da promulgação da emenda constitucional nº 20/98, não tem direito à correspondente aposentadoria.
3. O uso de arma de fogo, no exercício da função de vigilante, configura atividade perigosa, garantindo ao segurado que desenvolve suas atividades somente sob tais condições o direito à conversão do tempo de serviço especial em comum.
4. "Não é admissível prova exclusivamente testemunhal para reconhecimento de tempo de exercício de atividade urbana e rural" (Súmula nº 27 deste Tribunal).
5. Declaração firmada pelo suposto empregador, em data próxima ao ajuizamento da ação de reconhecimento de tempo de serviço, não se qualifica como início de prova documental;porém se equipara a prova testemunhal.
6. Apelação e à remessa oficial a que se dá parcial provimento, para reformando parcialmente a r. sentença,não reconhecer o período compreendido entre janeiro/66 a agosto/75 como tempo de serviço prestado pelo autor.(AC 2002.38.01.001444-8/MG, Rel.
Desembargador Federal Antonio Savio De Oliveira Chaves, Primeira Turma, DJ de  17/05/2004,p.43)
Entretanto, no que tange aos períodos de 08.01.93 a 07.04.93; 08.04.93 a 31.07.95; 03.03.2008 a 29.08.2008 e 01.09.2008 a 18.02.2009, não restou comprovado que a atividade se desenvolveu com o uso de arma de fogo (observe-se, inclusive, que nos dois primeiros períodos o cargo do autor era de porteiro).
Assim, quanto a estes períodos, não podem ser computados como especiais, por ausência de prova essencial.
Por fim, observa-se pela Simulação de Contagem de Tempo de Contribuição juntada aos autos que somando-se o tempo comprovadamente trabalhado pelo autor em condições especiais este conta com 25 anos,6 meses e 10 dias de tempo de contribuição,superior àquele exigido pela legislação para concessão de aposentadoria especial, à qual o autor,obviamente, faz jus desde a data do requerimento administrativo, em 18.02.2009. Presentes, portanto, a prova inequívoca das alegações.
No que concerne à possibilidade de ocorrência de dano irreparável ou de difícil reparação está o mesmo consubstanciado no caráter alimentar do benefício em questão.
Por esse motivo, com fulcro no art.4º, da Lei nº 10.259/01, c/c art. 273,I, do ódigo de Processo Civil, concedo a antecipação de tutela, determinando que o INSS implante, imediatamente, em favor do autor,aposentadoria especial, com DIB correspondente à data do requerimento administrativo (18.02.2009),no prazo de 20 (vinte) dias.
Intimem-se.Cite-se o INSS.
Obrigação de fazer: CONCESSÃO DE BENEFÍCIO Benefício: APOSENTADORIA ESPECIAL DIB: 18.02.2009.
Salvador, 16 de agosto de 2011 

Cláudia da Costa Tourinho Scarpa Juíza Federal da 21ª Vara - JEF

Assédio Moral e Imoral DENUCIE.

Uma empresa de vigilância que atua em Cuiabá foi condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais a um vigilante que sofria perseguições por parte dos seus superiores. A decisão é da 8ª Vara do Trabalho de Cuiabá. O Governo do Estado de Mato Grosso foi condenado subsidiariamente, uma vez que o trabalhador prestou serviço em diversos órgãos do Poder Executivo Estadual.

 Ao ajuizar a ação, o trabalhador afirmou que o supervisor da empresa chegava em seu posto de serviço, de madrugada, com os faróis e motor do carro desligados e, se ele não estivesse em pé, esperando, era agredido com palavrões e acusado de estar dormindo.Ainda segundo o trabalhador, por diversas ocasiões o supervisor chegou no local de trabalho com um gravador ligado, para deixar claro a intenção de registrar a conversa e usá-la contra o vigilante e, por ser contratado há vários anos na empresa, passou a ser alvo de situações em que lhe era sugerido pedir demissão.

 A primeira testemunha ouvida pela Justiça confirmou a perseguição ao vigilante, que era testado constantemente por seu superior. Ela disse ainda que o supervisor pressionava o trabalhador a permanecer 12 horas seguidas em pé e cobrava a realização de mais rondas sempre com o intuito de puní-lo. Já a testemunha indicada pela empresa afirmou que durante as reuniões de trabalho nunca ouviu determinações para que houvesse perseguições ou ameaças aos vigilantes.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Carro forte cai em ribanceira e deixa 4 vigilantes feridos na BR-101

Por volta das 16:20 horas desta quinta-feira (21), um veiculo tipo carro forte de placa HZW 9341 de ordem SO3009 da empresa de vigilância SACEL caiu em uma ribanceira na divisa dos Municípios de Santa Luzia e Umbaúba/SE.
O veiculo estava seguindo de uma cidade baiana com destino a Cidade de São Cristóvão/SE e após passar por um trecho conhecido por “Curva da Doida” o motorista perdeu a direção do veiculo e acabou caindo em uma ribanceira de aproximadamente 30m de altura.
O acidente foi registrado nas proximidades do km 163 da BR-101 onde quatro funcionários (vigilantes) da SACEL que estavam dentro do carro forte viveram momentos de pânico. 
O veiculo capotou várias vezes até colidir com uma árvore que impediu do mesmo cair dentro de um açude que estava adiante.
Apesar da cena surpreendente e do susto que passaram os quatro vigilantes da empresa SACEL os funcionários tiveram ferimentos leves e foram socorridos por equipes do SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Urgência e pelos militares do Corpo de Bombeiros de Estância (2º GBMSE), em seguida foram levados para o HRE – Hospital Regional de Estância (Drº Jessé Fontes).
Os quatro vigilantes da empresa SACEL que estavam no carro forte foram: Raul Rodrigues da Silva, 45 anos (Motorista), Cledson Pereira Santos, 35 anos (Fiel), Fabio Caetano de Moura Santos, 32 anos (Escopeteiro) e Julio Cesar Vieira Dias, 36 anos (Escoteiro).
Os bombeiros de Estância tiveram dificuldades para retirar as vitimas de dentro do carro, os mesmos estavam presos ao cinto de segurança.
O gerente de transporte da empresa citada Sr. Antônio esteve no local e mesmo por telefone ordenou que toda equipe que estava de passagem pela região fosse também para o local para garantir a segurança das vitimas e zela pelo local até a chegada dos órgãos competentes que chegaram rápido.
Um funcionário que vinha em outro carro forte disse para a equipe do SR que o veiculo que caiu na ribanceira estava seguindo em sua frente quando o mesmo se distanciou e que em poucos minutos receberam uma ligação informando sobre o acidente.
No momento, chovia e a pista estava bastante escorregadia.
Nesse mesmo trecho só nesse período junino já ocorreu vários acidentes, inclusive um médico do SAMU de Arauá, um representante da Cremosinho de Alagoas e um agricultor já se acidentaram fatalmente no local.

O carro forte estava sem carga de dinheiro.

Negociações

Intransigência patronal pode levar trabalhadores do carro-forte do estado de São Paulo à greve.
Nesta quarta, dia 20 de junho, ocorreu a terceira rodada de negociações da campanha salarial 2012.

Mais uma vez, não houve avanços, porque os representantes das empresas de carro-forte permanecem intransigentes,insistindo na tentativa de impor um reajuste abaixo da inflação nos salários da ategoria. Os empresários do setor já chegaram a propor, em uma rodada de negociação, dia 13 de junho, um reajuste de 3%, bem abaixo da inflação do período, que é de 4,86% e agora oferecem 4%.
A categoria reivindica a reposição da inflação mais 7% de ganho real.
“Essa proposta é desrespeitosa”, afirma o presidente da CNTV,José Boaventura, lembrando que os trabalhadores de carro forte enfrentam situações de risco diariamente e não são pagos de acordo com a responsabilidade exigida na atividade.
“Ontem mesmo (21/06), mais um trabalhador de carro forte perdeu a vida em um assalto na cidade de Hortolândia, interior de São Paulo, e outro vigilante ficou gravemente ferido”, afirma Boaventura. Esta é a maior prova do risco da profissão e quem arrisca a vida não são os patrões, não são os banqueiros, são os vigilantes.
Por isso, merecem mais respeito da parte patronal com um reajuste que aponte para ganho real e ampliação dos benefícios.
A CNTV se solidariza com os trabalhadores de transporte de valores do estado de São Paulo e se coloca à disposição para ajudar no que for preciso na campanha salarial dos companheiros.

Fonte: CNTV e SINDFORTE/SP

Paralisação de transporte de valores no DF...

DF: Vigilantes de transporte de valores param confederal pelos 15% de risco de vida e cumprimento da CCT.

Seguindo o cronograma de paralisações por empresa,os vigilantes de transporte de valores do DF paralisaram, nesta sexta- feira, 22/06, a Confederal no período de 04h30 da madrugada até as 10h da manhã.
A paralisação foi de 100%, assim como aconteceu em outras empresas.
Carlos José das Neves, diretor da CNTV e presidente do SINDVALORES DF, afirma que agora toda a categoria de carro forte está pronta para uma paralisação total como resposta à intransigência dos empresários que se recusam em negociar as reivindicações dos trabalhadores, que são:
Garantir agora os 15% de risco de vida restante para ser pago na próxima data-base e cumprimento a Convenção Coletiva de Trabalho nos seguintes pontos:
Obrigatoriedade da Empresa de entregar cópia da folha de ponto, contra as demissões injustificadas e o não aviso de férias.
Neves informa que as paralisações continuarão até que as empresas se prontifiquem a sentar na mesa de negociação com os trabalhadores.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Vigilante morre baleado durante assalto a carro-forte em Hortolândia



O veículo abastecia á agência do Bradesco quando foi abordado por ladrões.

Um vigilante morreu e outro ficou em estado grave durante troca de tiros com ladrões que assaltaram um carro-forte que abastecia uma agência do banco Bradesco, no Jardim Amanda, em Hortolândia (SP), no fim da manhã desta quinta-feira (21).
De acordo com a Polícia Militar, seis homens encapuzados e armados com fuzis e pistolas de calibre .40 abordaram os cinco seguranças que descarregavam malotes de dinheiro e documentos na agência por volta das 11h.

De acordo com relato dos vigilantes, os criminosos chegaram atirando contra o grupo. Portando revólver calibre 38, um dos seguranças reagiu e houve troca de tiros. Um deles morreu no local e o outro, de 43 anos, foi levado com ferimento grave para o Hospital Municipal Mário Covas.

Ele levou um tiro no tórax e outro na coxa esquerda e o quadro é estável, segundo a assessoria do hospital.

A polícia calcula que mais de 30 disparos foram efetuados por conta do número de cápsulas encontradas no local.
O banco estava aberto e havia clientes no local no momento do ataque, mas ninguém ficou ferido dentro da agência.
Os criminosos conseguiram fugir levando um malote de dinheiro do carro-forte.
A polícia foi informada de que dois assaltantes ficaram feridos e faz buscas por hospitais e pronto-socorros da cidade.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Polícia Civil realiza paralisação de advertência

O Sinpol esclarece que o movimento não é por reajuste salarial, acontece também para reivindicar o cumprimento do acordo firmado em julho do ano passado.


manchete
Os agentes e escrivães da Polícia Civil do Rio Grande do Norte paralisam suas atividades a partir das 8h desta quarta-feira (20).
A greve de advertência pelo período 24 horas ocorre para pressionar o Governo do Estado a cumprir o que determina a Lei 417/10, que criou o Plano de Cargos da categoria,dando, portanto, continuidade ao enquadramento dos agentes e escrivães nos níveis de suas respectivas carreiras.
O Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol/RN) esclarece que este movimento não é por reajuste salarial, acontece também para reivindicar o cumprimento de vários pontos do Termo de Acordo firmado em julho do ano passado, no Tribunal de Justiça, quando foi encerrada uma greve de 57 dias.
Da pauta negociada, nenhum dos pontos foi cumprido pelo Estado em sua integralidade. São eles: a retirada dos presos das delegacias de todo o RN, a distribuição do vale-refeição para os plantonistas em todo o estado, serviço de limpeza das delegacias, retirada de pessoas estranhas do quadro da polícia civil e nomeação de todos os concursados.
Outro motivo que se soma à insatisfação da categoria é que, se não bastasse o descumprimento da decisão judicial, surge agora a ameaça do corte dos anuênios, um direito adquirido e uma conquista de anos de luta dos policiais civis, o que provocaria a redução substancial do valor final dos proventos dos servidores.

A PARALISAÇÃO


Os policiais se concentrarão na sede do sindicato pela manhã, definindo a programação de mobilização. Será suspenso o atendimento ao cidadão nas delegacias distritais e especializadas. Serão garantidos os 30% de funcionamento dos serviços, em respeito à Lei de greve (desta maneira continuará normal o trabalho no CIOSP e setores administrativos).
As delegacias de plantão funcionarão apenas para lavarturas de flagrante. Registros de ocorrências e demais procedimentos voltarão ao normal às 8h da quinta-feira (21).

Campanha salarial dos companheiros de carro forte em são paulo...

Nesta quarta (20), haverá negociação.
Impasse pode levar à greve

Companheiro(a): na última rodada de negociações da nossa campanha salarial,
dia 13 de junho, os patrões não avançaram e falaram em reajuste de 3%, abaixo da inflação de 4,86%. O Sindicato e a Comissão de trabalhadores rejeitaram.

Nosso presidente João Passos adverte: “Os patrões estão empurrando a categoria para
uma greve”. Nossa pauta reivindica reposição do INPC/IBGE e aumento real de 7%.

Os representantes das empresas de carro-forte voltaram com o lengalenga de dificuldades na readequação dos contratos com os bancos, para endurecer a negociação de reajuste com aumento real.

Bancos - Eles alegam que os banqueiros estão reclamando de prejuízos com a queda de juros, mas isso é mera ladainha. Além de não reduzir as taxas no cheque especial, cartão de crédito etc., eles aumentaram tarifas para manter seus lucros.

Não vamos cair nesta conversa fiada. Desde sexta-feira (15), os diretores do SindForte estão distribuindo boletim na base, informando os trabalhadores que, por intransigência do sindicato patronal (Setvesp), as negociações estão emperradas.

Nova rodada - Nova negociação está marcada para 20 de junho, às 11 horas. Se não avançar, pediremos mesa-redonda na Superintendência do Trabalho (ex-DRT). Se os patrões não mudarem de postura, marcaremos data para parar em todo o Estado. Fique atento!


Leia também
• Campanha salarial do carro-forte - Pauta de reivindicações já foi entregue aos patrões• Transporte de valores - Quarta e quinta tem assembleia Na Capital e Interior: participe

terça-feira, 19 de junho de 2012

INSS vai à Justiça para que agressor de mulher assuma custo da pensão

O gasto com benefícios pagos a mulheres afastadas do trabalho ou mortas por agressões cometidas por companheiros ou excompanheiros passará a recair sobre os próprios agressores.
É o que pretende o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que  divulgou, ontem, detalhes desse ressarcimento cuja cobrança terá início em agosto deste ano, por  meio da Justiça.
Segundo o INSS, os casos serão analisados um a um, com base em investigações abertas nas polícias e no Ministério Público.
O primeiro caso será o de Maria da Penha, que sofreu agressões do marido, virou símbolo do enfrentamento da violência doméstica e levou essa demanda ao INSS.
Segundo Mauro Hauschild, presidente do instituto, o principal objetivo da medida é a prevenção.
Consequência
"Alguém poderia dizer que estamos tentando recuperar dinheiro, é verdade, mas essa é uma consequência. Estamos ajudando na repressão e de certa forma na prevenção", disse Hauschild.
O termo usado é "ação regressiva", já aplicada pelo governo contra empresas que têm responsabilidade em acidentes de trabalho que também geram benefícios ou pensões
pagos pelo INSS.
Hauschild disse que não há uma estimativa de quanto será arrecadado com o ressarcimento dos três benefícios alvo: pensão por morte, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
A ideia, disse, é que a totalidade do benefício seja ressarcida, mas isso dependerá da capacidade de pagamento pelo agressor.
O teto, mensal, dos benefícios  da Previdência Social é R$ 3.916.
Segundo Hauschild, a proposta é que o ressarcimento seja cobrado em parcelas mensais como é pago o benefício da Previdência Social.

Fonte: Folha de
S.Paulo

Vigilantes de Transporte de Valores da Paraíba arrancam 10% de reajuste nos salarios.



Os Vigilantes de transporte de valores da Paraíba fecharam a Campanha Salarial 2012/2013 com uma grande vitória.
Após longas discussões entre patrões e empregados, intermediadas pela Superintendência Regional do Trabalho foram apresentadas as seguintes propostas dia 18/06:
Manutenção das cláusulas da CCT 2011/2012 com os seguintes reajustes:
1- Reajuste na gratificação de fiel de 5% para 8% sobre o salário;
2 – 20% de reajuste no tíquete alimentação;
3 – 20% de Risco de Vida
4 – 10% de reajuste nos salários

A CNTV parabeniza os vigilantes de transporte de valores da Paraíba pela importante vitória que resultou em avanço nas conquistas e benefícios.
Creditamos essa vitória à mobilização e disposição de luta do segmento,assim como a direção do SIND-VIGILANTES/ PB que foi firme nas negociações e defendeu as reivindicações dos trabalhadores  com compromisso e derteminação.

Informativo SindForte-RN


Informativo SindForte-RN

 Acidentes de trânsito:

Atualmente as empresas de vigilância e carro forte vêm descontando nos salários de seus trabalhadores os prejuízos causados com acidentes de trânsito.

A prática é abusiva e ilegal, pois, segundo dispõe o art. 462, § 1º, da CLT, o desconto só será lícito se ocorrer por dolo, ou seja, por vontade do empregado em causar o acidente, ou por concordância expressa desse.

Dessa forma, os descontos realizados indevidamente devem ser ressarcidos.

Na Justiça doTrabalho, já existem algumas sentença que foram julgados a favor dos empregados, portanto, o empregado não deve assinar qualquer documento antes de procurar o sindicato da categoria para tirar suas dúvidas.

Acessoria Juridicadica SindForte-RN  

Dr. OderleyRezende
Em 19 de junho de 2012 09:23, BENEDITO ODERLEY REZENDE SANTIAGO <rezendesantiago@ig.com.br> escreveu

Grupo finge ser da PF e rouba malote de carro forte em shopping da Paraíba

Quatro homens assaltaram os seguranças da empresa de transporte de valores, Preserve, que ia abastecer os caixas eletrônicos de uma agência bancária localizada no Shopping Sebrae, no Bairro dos Estados, em João Pessoa. Segundo o delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, Rodolfo Santa Cruz, os bandidos vestiam camisas pretas com identificação da Polícia Federal.
O crime aconteceu por volta das 10h e, segundo informações do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), os bandidos renderam os seguranças e leveram R$ 180 mil, três revólveres e duas espingardas.
Ainda de acordo com a polícia, eles fugiram em um Honda Civic de placa fria. O delegado Rodolfo Santa Cruz informou que está ouvindo quatro testemunhas na sede da Secretaria de Segurança Pública e que não pode dar mais detalhes sobre a ação. Por volta das 11h40 o veículo utilizado pelos criminosos foi encontrado abandonado em uma rua do Bairro dos Estados.
A Preserve confirmou o roubo, mas não deu detalhes. Assessoria da unidade administrativa do Sebrae, por sua vez, disse que não podia confirmar o crime e que só a coordenadora do shopping poderia falar sobre o caso. 

segunda-feira, 18 de junho de 2012




Vigilante atingido por tiro no pé em assalto a carro forte receberá indenização ...



A Nordeste Segurança de Valores Ceará Ltda.
terá que indenizar um vigilante atingido no pé esquerdo por um tiro durante assalto a carro forte, quando transportava valores a serviço da empregadora em março de 2003.
A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho restabeleceu sentença da 1ª Vara do Trabalho de Fortaleza (CE) que, em fevereiro de 2010, determinou o pagamento de indenização por danos morais ao trabalhador.
O vigilante, dispensado em 2004 após trabalhar por três anos para a empresa,pediu a indenização porque,em virtude dos ferimentos no pé, até hoje não pode caminhar normalmente nem praticar esportes e sente cãibras frequentes e dormência na região afetada,além de não poder apoiar o corpo sobre o pé esquerdo.
Isso, conforme alegou,o impede de arranjar outro emprego como vigilante.
Além das sequelas físicas,afirmou que o fato lhe causou sérios danos morais,que se concretizaram como medo, susto, humilhação e depressão, durante e após o evento.
Antes de chegar ao TST,o caso foi julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho da



  
Fonte: TST


TST
O relator do recurso de revista,ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, deu razão ao vigilante, e considerou ser aplicável ao caso  a responsabilidade objetiva do empregador,  quando não é necessário ser comprovada a culpa por parte da empresa no acidente, pois as próprias tarefas executadas pelo empregado já são de extremo risco.
Ele esclareceu que o transporte de valores é atividade de alto risco, e, mesmo com a utilização de todos os meios preventivos recomendados pelas autoridades de segurança pública, o trabalhador teve lesada sua integridade física no assalto.
A decisão da Quarta Turma de restabelecer a sentença que condenou a empresa a pagar indenização de R$ 2.500,00, com correção,foi unânime.
O ministro Fernando Eizo Ono, porém,fez ressalva de entendimento quanto ao conhecimento e ao mérito.

7ª Região (CE), para o qual, não tendo sido comprovada a culpa da empresa,não havia como atribuirlhe qualquer obrigação de reparar o infortúnio sofrido pelo trabalhador. Contra essa decisão, o vigilante  interpôs recurso de revista ao TST, alegando que,pela atividade desenvolvida pela empregadora, uma empresa de segurança e transportes de valores, os empregados estão submetidos a risco acentuado de assaltos e outros delitos
que podem atentar contra sua integridade física.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Vigilantes poderão ter direito a piso salarial nacional.
Proposta que estabelece piso salarial nacional para vigilantes, a ser reajustado anualmente, foi aprovada nesta quarta-feira (13) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa.
De autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), licenciado para o cargo de ministro da Pesca, o projeto (PLS 135/2010) recebeu voto favorável do relator, Paulo Bauer (PSDB-SC), e ainda precisa do aval dos deputados para entrar em vigor.
Os senadores seguiram substitutivo aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que prevê três faixas de piso salarial conforme graus de responsabilidade e de risco profissional na atividade desenvolvida: R$ 800,00 para grau mínimo, R$ 950,00 para grau médio e R$ 1.100,00 para grau máximo.
O substitutivo atribui a negociações coletivas a responsabilidade pela classificação das atividades e dos profissionais sujeitos aos diversos graus de risco e responsabilidades, em função das condições específicas em que o trabalho é realizado.
O texto prevê ainda que os valores serão reajustados anualmente pela variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na justificação do projeto, Crivella chama atenção para “enormes disparidades” existentes na remuneração dos vigilantes. Segundo argumentou, são necessárias condições mínimas de remuneração para esses trabalhadores, que realizam atividade de interesse de toda a sociedade.
Bauer concorda com o autor do projeto e também destaca o papel relevante de empresas privadas na manutenção da segurança, defendendo o direito dos trabalhadores de serviços de vigilância ao piso salarial.
Fonte: Agência Senado
CNTV e entidades reafirmam luta por um piso decente
CNTV e entidades reafirmam luta por um piso decente
Nossos anseios e reivindicações vão muito além da proposta de piso inicial de R$ 800,00 e esta discussão está apenas começando e iremos lutar por um piso equivalente a R$ 2.500,00. O importante é que os trabalhadores em segurança privada ganham importância e destaque no Congresso Nacional com inúmeros projetos que tratam dos interesses da categoria. Estamos atentos e vigilantes. O piso nacional é uma reivindicação nossa, importante que ele seja aprovado. Na questão dos valores, iremos lutar pela elevação, pois isto implica em valorização da profissão.